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ALCOBAÇA, do Mar à Serra!

Visitar Alcobaça?!
Um Mosteiro classificado como Património da Humanidade e Maravilha de Portugal, uma arquitectura rica que recua ao tempo do Império Romano, propostas culturais e animação de qualidade, o Museu Nacional do Vinho, o Parque Natural das Serras D’Aire e Candeeiros, uma admirável beleza natural em Praias e Matas e muito, muito mais...

Seja um dos primeiros a (re)descobrir Alcobaça!

Alcobaça é terra de paixões, cidade onde é bom viver e onde vai querer voltar. Apaixone-se e aceite este convite! Venha percorrer os segredos duma cidade que dá lugar ao amor! Encontre locais e recantos que narram histórias de todos os tempos. O tema do amor conduz a viagem pela cidade, de preferência a pé, para desfrutar do panorama e passear. Convidamo-lo a conhecer o centro desta sossegada e acolhedora cidade.

Alcobaça está situada nos vales dos rios Alcoa e Baça, que segundo alguns escritores lhe deram o nome. Segundo outras interpretações foi a denominação desta localidade de origem árabe que se dividiu para baptizar os dois rios.

Alcobaça deve a sua fama e desenvolvimento ao Mosteiro ou Real Abadia de Santa Maria, fundado em 1153 pela Ordem de Cister, e que começou a ser construído em 1178, em terrenos doados a Frei Bernardo de Claraval, fundador da Ordem de Cister, pelo 1º rei de Portugal, D. Afonso Henriques, no cumprimento de um voto efectuado após a Reconquista Cristã de Santarém, que esteve na posse dos mouros até 1147.

O Mosteiro possuía um vasto domínio, que era também conhecido como “coutos” de Alcobaça, onde a Ordem de Cister sistematizou o povoamento, organizando vilas e quintas e dinamizou a agricultura, introduzindo novas técnicas e produtos agrícolas, características que perduraram no tempo sendo ainda hoje esta região uma das principais produtoras de fruta em Portugal.

Erigido segundo o modelo da Abadia de Claraval, casa-mãe da Ordem de Cister em França, o Mosteiro de Alcobaça é um belíssimo monumento classificado como património da humanidade pela UNESCO.

A gastronomia e a doçaria foram muito influenciadas pelos Mosteiros e conventos da Ordem de Cister existentes na região, juntando-se ao de Alcobaça, o Mosteiro feminino de Cós e o Convento dos Capuchos em Évora de Alcobaça. O doce mais conhecido é o Pão de Ló que tomou o nome da localidade onde é confeccionado – Alfeizerão.  Produzida pelas melhores pastelarias de Alcobaça, premiadas inúmeras vezes, a doçaria conventual é o resultado de uma pesquisa e recolha de receitas esquecidas e adaptadas à atualidade. Estas são verdadeiras maravilhas, tentações disponíveis para todos os que visitam Alcobaça e que transformam a cidade, pioneira na preservação e divulgação do riquíssimo património cultural que é a doçaria conventual

Outro dos destaques é o licor de ginja que surgiu em Alcobaça no séc. XX, pela mão de Manuel de Sousa Ribeiro (1894-1976), que desenvolveu uma fórmula de fabrico única que se mantém inalterada até aos dias de hoje.

A Chita é um tecido de algodão estampado originário da Índia, que foi trazido para a Europa pelos Portugueses no séc. XV. A denominada Chita de Alcobaça caracteriza-se pelo recurso a padrões estereotipados muito coloridos de influência Indo-Europeia que se ilustram com riscas largas de decoração variada.

A loiça de Alcobaça facilmente se identifica através dos seus tons de amarelo, verde, violeta e encarnado sobre um fundo predominante azul. Presentemente, a cerâmica é uma atividade económica que tem conseguido modernizar-se, aliando a tradição na produção à qualidade e à inovação no design.

 

ESCAPADINHA ALCOBAÇA... A NÃO PERDER

  • Passear pelo centro histórico de Alcobaça (a não perder: Arcos de Cister, confluência dos Rios Alcôa e Baça, ChalletsRossio, Praças, Igreja da Conceição)
  • Visitar a Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça,
  • Almoçar numa esplanada e especialidades gastronómicas e provar a doçaria conventual,
  • Subir a colina e admirar a vista junto ao Castelo de Alcobaça,
  • Visitar o Museu Nacional do Vinho e as coleções do Museu Raul da Bernarda,
  • Jantar e usufruir da programação cultural do Cine-Teatro de Alcobaça,
  • Terminar a noite nos bares da cidade apreciando a famosa Ginja de Alcobaça,
  • Visitar o Mosteiro de Santa Maria de Coz e a Capela de Santa Rita,
  • Conhecer a Vila de Aljubarrota (a não perder: Torre do relógio e pelourinho, Rua direita, Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, Núcleo de Arte Sacra) - Em Agosto não perder a recriação medieval.
  • Descobrir as ruínas da Villa Romana de Parreitas e Museu Mongráfico do Bárrio,
  • Ir a São Martinho do Porto e deslumbrar-se com a baía em forma de concha perfeita,
  • Passar pelo miradouro de Alfeizerão e apreciar a vista sobre a costa ,
  • Tarde na praia em Paredes da Vitória,
  • Fazer passeio pedestre e observação de aves na serra dos Candeeiros,
  • Visitar o Parque dos Monges.
  • Prove as reconhecida e saborosas Maçãs de Alcobaça.

 

SÃO MARTINHO DO PORTO

A praia de São Martinho do Porto é, sem dúvida, uma das mais belas praias de Portugal. Tem uma Baía em forma de concha, única no país, com uma extensão de areia de mais de 3km. Uma vez que esta baía natural se encontra resguardada do Oceano Atlântico por arribas rochosas imponentes que a protegem dos ventos e das ondas, a praia tem águas serenas e condições  únicas que a permitem desfrutar durante quase todo o ano. A Baía de São Martinho do Porto é uma marina natural, excelente para desportos náuticos.

A vila de S. Martinho do Porto, sede de Freguesia do Concelho de Alcobaça, desenvolve-se em anfiteatro desde a Capela de Sto. António até ao Cais e à praia, seguindo pela Avenida marginal até às dunas de Salir. Em toda a zona é ainda possível observar espécies de aves pouco comuns como andorinhão real, melro azul, peneireiro, rabirruivo, várias espécies de gaivotas, corvo, entre outras.

Para os apreciadores de “mar batido” por ondas fortes, São Martinho do Porto tem uma segunda praia no exterior das arribas, aberta ao Atlântico, a praia da Gralha. Dois passos a norte, e fica a capital do parapente em Portugal, a Praia do Salgado.


MUSEU NACIONAL DO VINHO

Instalado em antigas adegas datadas de 1875, o Museu Nacional do Vinho é um grande momento para as papilas gustativas e para os olhos. Os fãs terão o prazer de descobrir centenas de garrafas do antigos vinhos do porto e da Madeira, cubas de vinho, barris, prensas, alambiques e enormes frascos de fermentação do século XIX. 

Um conjunto de coleções de grande valor histórico e patrimonial foi sendo constituído, a partir da década de 60, decorrente do encerramento de alguns dos armazéns da J.N.V., vindo a resultar no maior e mais completo museu do vinho nacional.

O espólio do Museu conta com um importante acervo de mais de 10.000 peças móveis, de tipologias tão diversas como: enologia; etnologia; tecnologia tradicional; arqueologia industrial; artes gráficas, plásticas e decorativas. O acervo museológico é o mais completo do país na temática vitivinícola, abrangendo aspectos da cultura material do vinho de inquestionável valor histórico, científico, industrial e etnográfico que vão do século XVII ao advento do século XXI. Um verdadeiro Museu da Cultura do Vinho.

 

MOSTEIRO DE ALCOBAÇA 

O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, exemplar único na sua estrutura medieval, símbolo maior do património cisterciense mundial. Mandado construir no tempo de D. Afonso Henriques, está intimamente ligado à fundação do reino de Portugal. A Carta de Fundação da Abadia data de 8 de abril de 1153. Na imponente fachada barroca estão as estátuas de S. Bernardo e S. Bento. O interior é grandioso mas com decoração austera, de acordo com as regras da ordem monástica.

O conjunto monástico apresenta uma área assombrosa que ainda hoje se mantém conservada. Destacam-se as áreas visitáveis: a sala dos túmulos, o claustro de D. Dinis, a sala do capítulo, a cozinha, o refeitório e a sala dos Reis. Na Igreja contemplam-se as arcas tumulares de D. Pedro I e D. Inês de Castro, duas peças escultóricas do séc. XIV cuja qualidade justificou, em parte, o título de Património da Humanidade que o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça detém desde 1989.

 

VISITE O JARDIM DO AMOR

Numa iniciativa original e singular, a Câmara Municipal de Alcobaça abre as portas do Jardim do Amor, um novo espaço de lazer que evoca o amor imortal de Pedro e Inês. Situado na confluência dos Rios Alcoa e Baça, o Jardim do Amor proporciona uma experiência diferente a todas as formas de amor.

Pode adquirir, no comércio alcobacense, um kit que inclui duas chaves, um conjunto de amostras dos sabores do concelho (Ginja e Maçã de Alcobaça) e um pequeno papiro onde poderá escrever uma dedicatória, ou jura de amor, para ser colocada num dos 700 cofres embutidos nas paredes do Jardim do Amor. Os papiros serão guardados durante um período de três anos, no fim do qual poderá regressar a Alcobaça para renovar o seu cofre.

 

CENTRO DE VISITAS ATLANTIS

O Centro de Visitas Atlantis foi criado com o objetivo de dar a conhecer a história da empresa, proporcionando aos seus visitantes um contacto direto com o processo de fabrico do cristal. Beneficiando da herança histórica da Atlantis e da forte tradição vidreira da Marinha Grande, o Centro de Visitas desenvolveu um conjunto de ofertas a nível do turismo cultural e industrial, entre as quais se destacam as visitas à Fábrica e ao Museu.

O Centro de Visitas da Atlantis proporciona-lhe um dia diferente, mostrando-lhe a história centenária da arte do Cristal e a herança de um dos fabricantes de cristal de maior prestígio do mundo e ensinando-lhe in loco o processo de fabrico do cristal e vidro. Neste local ainda pode usufruir de momentos de lazer, arte e cultura e entreter toda a família. Para terminar em beleza, claro, pode efetuar compras no local, encontrando uma grande variedade de produtos do Grupo Vista Alegre Atlantis.

 

 

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Fontes e Créditos: CM Alcobaça
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MOSTEIRO DE ALCOBAÇA

Classificado Património da Humanidade pela UNESCO em 1989, o imponente mosteiro é um dos mais impressionantes e belos testemunhos da arquitectura de Cister em toda a Europa. Apesar dos seus quase 900 anos, conserva intacto o conjunto das dependências medievais e a sua igreja é a maior em estilo gótico primitivo construída em Portugal na Idade Média.
Contemporâneo da fundação de Portugal, o Mosteiro é também um pouco da sua História. Fundado pelo seu primeiro rei, D. Afonso Henriques, nasceu da doação das terras de Alcobaça à Ordem de Cister por ter vencido os mouros na conquista de Santarém.

Em 1178, inicia-se a construção do mosteiro segundo o modelo da abadia de Claraval, casa-mãe da Ordem em França. Os monges de hábito branco criaram na região uma obra de civilização ímpar, reflectida na escola pública que teve o seu início em 1269. As doações régias recebidas ao longo de diversos reinados vieram a constituir os Coutos de Alcobaça, vastos domínios territoriais que os monges povoaram, desenvolveram e onde instituíram uma escola de agricultura.

Na fachada, apenas o pórtico gótico é de origem. De cada lado, a leveza das estátuas de São Bento e de São Bernardo contrastam com o peso barroco do frontispício e das torres sineiras acrescentadas no séc. XVIII.

Ao entrar, a grandiosa nave central, despojada de qualquer adorno, produz uma sensação de elevação e espiritualidade. Ao centro de cada braço do transepto podemos ver duas obras-primas da estatuária medieval, os túmulos de D. Pedro I (1357- 67) e D. Inês, colocados frente a frente para que se possam reencontrar de novo no Dia da Ressurreição.

Não deixe de visitar o impressionante conjunto de dependências medievais onde se destacam o Refeitório, o Dormitório e a Sala do Capítulo, assim como o Claustro de D. Dinis, a surpreendente Cozinha e a Sala dos Reis.

 

CONVENTO DE SANTA MARIA DE COZ

O conjunto conventual no qual se integra a Igreja de Santa Maria de Coz remonta ao século XIII e o seu surgimento deve-se ao mosteiro de Alcobaça, que ali teria um conjunto de mulheres devotas que auxiliavam em múltiplas tarefas necessárias ao bom funcionamento do mosteiro. Por ali ficaria e se desenvolveria a comunidade conventual, até a extinção das ordens religiosas, na primeira metade do século XIX.

A igreja apresenta uma arquitetura exterior bastante austera, com linhas muito sóbrias. No interior, a nave única desenvolve-se entre o coro e a capela-mor. Esta igreja é, literalmente, um santuário ao barroco. Nela, evidenciam-se os vários altares de talha dourada de boa execução, os revestimentos de azulejo, principalmente da sacristia, e os impressionantes caixotões de madeira que constituem o teto que cobre a nave, o coro, a sacristia e o vestíbulo. As pinturas são da autoria do pintor Pedro Peixoto e datam do início do século XVIII.

Para além da riqueza dos seus elementos decorativos barrocos e do portal manuelino, a igreja de Coz é de visita incontornável, por aqui se respirar uma atmosfera imemorial que sobrevive no bucolismo da paisagem rural envolvente.

 

ERMIDA DE SANTA RITA

Esta é a antiga ermida do Bom Jesus do Calvário e é uma obra do final do século XVIII. Apresenta uma porta como as armas dos abades de Alcobaça e do Reino e é de uma só nave. Tem capela-mor e dois andares laterais dedicados a Santa Rita e Senhora da Piedade.

 

 

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Fontes e Créditos: CM Alcobaça
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PRAIAS

Entre a Serra dos Candeeiros e o oceano Atlântico, Alcobaça detém uma longa costa reconhecida pela sua beleza natural e diversificada com praias para todos os gostos (família, surf, vela, pesca desportiva, bodyboard, stand up paddle, asa delta).
As nove praias do concelho são na sua maioria premiadas: São Martinho do Porto e Paredes da Vitória são praias galardoadas com a Bandeira Azul e com certificação Praia Acessível  – Praia Para Todos. As praias de Água de Madeiros, Légua, Paredes da Vitória, Pedra do Ouro e Polvoeira receberam o galardão “Praia com Qualidade de Ouro 2017”, atribuído pela Quercus.

O Município tem investido em toda orla costeira (acessibilidades, vigilância, apoios de praia) para que esta possa ser usufruída com qualidade pelos veraneantes locais, visitantes e turistas.
Praias de qualidade e de grande beleza natural para todos!

LAGOA DE PATAIS

A lagoa de Pataias é a principal zona húmida do concelho de Alcobaça, constituindo um hotspot de Biodiversidade no pinhal litoral. Encontra-se muito próxima do limite Norte do Concelho de Alcobaça, mais propriamente na Freguesia de Pataias, localizando-se a Noroeste desta vila. O espelho de água apresenta um eixo maior de cerca de 400m e um eixo menor de cerca de 125m. A lagoa termina numa linha de água que se prolonga alguns quilómetros para Norte. Esta linha de água é o único escoamento existente, pelo que o seu caudal depende inteiramente da precipitação.

A Lagoa faz parte de uma sucessão de zonas húmidas que marcam o litoral português, situando-se num dos principais eixos migratórios de aves aquáticas que atravessam Portugal Continental (Rio Minho, Ria de Aveiro, Baixo Mondego, Lagoa de Óbidos, Estuário do Tejo, Estuário do Sado e Lagoa de Santo André), sendo imprescindível para o repouso, abrigo e alimentação das aves invernantes.

As funções das zonas húmidas (naturais e socioculturais) são, na sua maioria, insubstituíveis e, se substituíveis, muito onerosas. Assim, é de todo o interesse conservar o património existente. Por outro lado, a unicidade do sistema na região reforça a sua importância e a premência de o conservar. Esta responsabilidade deve ser partilhada por todos os cidadãos já que deixar o património natural às gerações vindouras é um dever transversal à sociedade. Aliás: usufruímos atualmente da lagoa porque as gerações passadas souberam estimá-la.

 

PARQUE NATURAL DA SERRA DÁIRES E CANDEEIROS

Foi a 4 de Maio de 1979 que o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros se tornou numa área protegida para manter o património natural e arquitetónico das serras onde se localiza. Com cerca de 38.900 hectares, o parque abrange os municípios de Alcobaça e Porto de Mós no Distrito de Leiria, e Alcanena, Rio Maior, Santarém, Torres Novas e Ourém no Distrito de Santarém.

O Parque integra a Rede Natura 2000 e é conhecido pela sua biodiversidade e pelos recursos hídricos que fazem desta região o maior reservatório subterrâneo de água doce do país.

 

 

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Fontes e Créditos: CM Alcobaça
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Região de terrenos férteis e propícios à produção de legumes e fruta transformaram esta área, ao longo dos séculos, na mais importante região pomícola do país. A abundância e qualidade da saborosa e variada fruta local (como peras, maças, pêssegos, e alperces) e o vasto conjunto de leguminosas aqui produzidas são, ainda hoje, disso testemunho.

Tendo em conta a vocação pomícola, não é de admirar que um dos mais extraordinários doces portugueses de frutas seja proveniente daqui: a Delícia de Frei João, verdadeiro festival de frutas de Verão, bem maduras, a que se junta bastante açúcar e nozes picadas. Este não é o único exemplo da típica doçaria local. O Pudim de Ovos dos Frades do Convento de Alcobaça é outra receita cuja origem está bem patente na sua própria designação. Como também é de referir os Biscoitos e as Broinhas de Alcobaça e, nos arredores as Quejadas do Bárrio (localidade perto da Vestiaria) e as Tortas, Queijadas e Pastéis de Aljubarrota.

São típicas ainda as Trouxas de Ovos, as Grades de Alcobaça, os Escaldadinhos, os Triângulos, as Broas de Natal de Alcobaça, as Barrigas de Freira, a Lampreia, os Tachinhos À Dom Abade e as Tortas de Aljubarrota.

Não podemos terminar sem referir o Pão-de-ló de Alfeizerão, sem dúvida um dos mais famosos do país, pelas características especiais que apresenta.

Mas não é só através da doçaria que a gastronomia regional se exprime, nesta zona. Tradicionalmente rica em matas pejadas de caça que se entremeavam com os fecundos terrenos de cultivo, junto de um mar que convida à pesca e ao comércio, cursada por rios e ribeiros de águas límpidas, Alcobaça sempre foi terra de fartura, bem conhecida, ainda hoje, pelas suas frutas, pelos seus vinhos, pelos seus azeites e pelo seu pão.

Ao longo do século XX surgiram algumas especialidades que se tornaram autênticos cartões de visita gastronómicos de Alcobaça.

A mais conhecida é o Frango na Púcara (inicialmente com perdizes e pombos) preparado com cebolinhas, presunto e toucinho entremeado, que deverá ser obrigatoriamente provado por quem visita a cidade. Outra especialidade local é o Cherne à Frei João criada em 1955 pelos empregados do Restaurante Floresta (encerrado) em homenagem ao cozinheiro-mor da Abadia. O saboroso cherne à Frei João, tradicionalmente servido em pratos de barro, é acompanhado com puré de batata.

Os negritos, as farinheiras, os chouriços, as morcelas de arroz e as migas, características de toda a Alta Estremadura, não são aqui, no entanto, menos importantes. Tal como as grossas e variadas sopas de feijão enriquecidas com as muitas hortaliças.

Em São Martinho do Porto é típica a Sopa de Navalheira.

Também para servir à mesa não se podem esquecer as frutas: famosas, de boas castas, múltiplas e saborosas. 

Finalmente não se pode deixar de fazer referência aos vinhos da zona de Alcobaça.

Numa das maiores regiões vitivinícolas do país em termos de área de vinha e de produção de vinho, a área da região de produção da Indicação Geográfica Lisboa, distingue-se uma vasta região de vinha que se estende desde as encostas das serras dos Candeeiros e de Aires até ao mar. Ali, produzem-se os vinhos com direito à Denominação de Origem "Encostas d'Aire" as sub-regiões desta DO, "Alcobaça" e "Ourém".

Não esquecer os licores, de origem conventual. A Ginja de Alcobaça, de fabrico local, está em expansão e são vários os produtores que nos brindam com este néctar.

 

 

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Fontes e Créditos: CM Alcobaça
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