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BAIÃO, Vida Natural!

Visitar Baião é sinónimo de qualidade de vida. De vida natural. É estar em permanente contacto com a natureza em estado puro, com o Marão e o Douro, com gentes, saberes e sabores genuínos. Em Baião parta à descoberta do património, dos vinhos e gastronomia inigualáveis. Visitar Baião é visitar uma terra mágica, milenar, com séculos de história, e onde o desporto e a cultura proporcionam verdadeiros momentos de lazer e convívio, irmanados pela singularidade e hospitalidade encontrados em cada recanto deste pedaço de terra.

A terra que liga o pico do Marão a uma das mais belas albufeiras do rio Douro, com cerca de trinta quilómetros, que vão de Frende à Pala, tem um único nome: Baião.

Nas encostas de permeio, marcadas por vales “poderosamente cavados”, onde serpenteiam algumas linhas de água como as do Ovil, do Zêzere, e do Teixeira, desenha-se o concelho cuja paisagem tanto encantou o nosso mais famoso romancista do século XIX ao ponto de escrever um verdadeiro ”hino” ao património ambiental: A Cidade e as Serras.

Os planaltos da Aboboreira e o castelo de Matos fazem a nossa memória recuar a tempos e povos que deram vida a esta paisagem desde há mais de 6.000 anos. E ainda antes da nacionalidade, outras gentes por aqui se foram fixando, sendo a Terra de Baião referida já num documento de 1066, até que, em 1 de setembro de 1513, D. Manuel lhe outorgou a carta de Foral.

A localização geográfica do concelho dá-lhe o privilégio de abrir as portas entre a paisagem do Entre Douro e Minho e a transmontana, de passar do granito ao xisto, permitindo ao visitante provar os sabores de uma gastronomia ímpar, inconfundível, que deixa o sabor no palato de quem a degusta para “sempre”!

A Fundação Eça de Queiroz, o Campo Arqueológico da Serra da Aboboreira, o Mosteiro de Santo André de Ancede, as belas igrejas e ermidas, como as Capela da Nossa Senhora da Guia ou a Capela de Nosso Sr. do Bom Despacho, os vestígios de calçadas romanas e das variantes dos Caminhos de Santiago, as aldeias típicas de Mafómedes,Porto Manso eAlmofrela, os laranjais da Pala, as bengalas de Gestaçô, as cestas de piorna de Frende, os painéis e peças decorativas em mosaico cerâmico e de pedras naturais, são apenas mais alguns motivos para uma agradável visita a Baião.

Destaque ainda para os fantásticos miradouros da região, para a Praia Fluvial da Fraga do Rio, para os belos Jardins e Praças da Vila de Baião e para a Fraga da Ermida, um dos mais belos locais da serra do Marão, não só pela sua apaixonante envolvente, mas porque dali é possível assistir ao maravilhoso nascer e pôr do sol.

 

TERRA MILENAR

A paisagem de Baião é, hoje, o resultado da forma distinta como o homem ocupou e transformou o território ao longo de milhares de anos, resultando numa paisagem de grande valor cultural, com um forte legado patrimonial.

A ocupação mais antiga do território concentra-se nos planaltos centrais das serras da Aboboreira e Castelo, estendendo-se por um longo período cronológico (do V ao I milénio a.C.), destacando-se as sepulturas com mamoa, pela sua quantidade, diversidade e visibilidade, marcando ainda hoje a paisagem. Outeiro de Gregos, Meninas do Crasto ou Outeiro de Ante são alguns dos conjuntos que pode visitar na Serra da Aboboreira.

As populações do II e I milénio, que tinham estratégias distintas de ocupação do território, destacam-se pelos objetos que manuseavam e que se encontram à guarda do núcleo de arqueologia do Museu Municipal de Baião. O visitante fica a conhecer os diferentes tipos de monumentos funerários e a evolução do seu ritual, desde o Neolíticoao Bronze Final. A evolução do povoamento durante a Idade do Bronze é o segundo tema a ser abordado.

Durante o período da romanização, já habitavam, preferencialmente, nas vertentes e nos vales dos principais cursos de água, com destaque naturalmente para os de Ovil e Douro. Esta estratégia de ocupação manteve-se no período medieval, destacando-se o morro do castelo de Matos, marca forte na paisagem e da identidade de Baião, pois foi o local escolhido pelo senhor para a construção do
castelo, que em meados do séc. XI, comandava os destinos da Terra de Bayam.

No séc. XII, foi construído o Mosteiro de Santo André de Ancede, que recebeu carta de Couto em 1141, por D. Afonso Henriques, transformando-se rapidamente num forte potentado económico com a comercialização do vinho que no século XV era exportado para a Flandres, principal porto mercantil do mundo.

A Idade do Ferro e a Romanização encontram-se representadas num único castro intervencionado, o castro de Cruito. Da Idade Média, destaca-se a espora em ferro, encontrada na zona de castelo de Matos (castelo senhorial da Terra de Bayam), por ser a mais antiga de Portugal do período da reconquista cristã.

 

TERRA DE CULTURA

O concelho de Baião apresenta valores patrimoniais notáveis, panoramas surpreendentes, costumes e tradições que enriquecem e particularizam esta zona do país.

Escritores como Camilo Castelo Branco, Alves Redol, Agustina Bessa-Luís, Soeiro Pereira Gomes e Eça de Queiroz – que eternizou a paisagem do concelho no romance A Cidade e as Serras – e, ainda, o escritor de literatura infanto-juvenil António Mota, referenciam amiúde esta paisagem nas suas obras.

A Fundação Eça de Queiroz, os dólmens da Serra da Aboboreira, o mosteiro de Santo André de Ancede, o vastíssimo património religioso, o artesanato, os pequenos núcleos museológicos e os centros interpretativos convidam-no a visitar Baião.

O património religioso baionense é rico e diversificado. Para além do Mosteiro de Santo André de Ancede, são inúmeras as igrejas, ermidas e capelas que se encontram espalhadas pelo concelho e que ao longo do tempo ajudaram a construir a paisagem do território. Mais do que monumentos, são manifestação cultural e espiritual, lugares que sucessivas gerações consagraram. Visitá-los, apreciar a
paisagem, entrever as motivações físicas e simbólicas da sua localização, é entender a espessura da sedimentação histórica do povoamento destas terras.

Desde os inícios do séc. XII, que o Mosteiro de Santo André de Ancede se encontra intimamente relacionado com a produção e a comercialização do vinho. Desde a época medieval que o vinho era canalizado para a cidade do Porto, integrando os circuitos comerciais do Rio Douro. O Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho, com sede no Mosteiro, divulga e promove a sua história, a sua relação com a vinha e o vinho, assim como o território onde se insere.

O Pelourinho da Teixeira, localizado na freguesia de Teixeira é um dos elementos patrimoniais digno de referência, bem como a igreja de Valadares, que pela sua relevância histórica e arquitetónica, integra o percurso da Rota do Românico

Preservando a memória do dia-a-dia do lavrador do séc. XIX e inícios do séc. XX, a Casa do Lavrador, em Santa Cruz do Douro, reproduz, através do seu museu rural e etnográfico, o modo de agir e de fazer, bem como a gastronomia simples mas saborosa que se colocava na mesa depois de um dia de trabalho no campo.

Tirando partido do contexto natural em que Baião está inserido, artesãos inspirados e habilidosos, transformam matérias-primas como a madeira, a giesta piorna e a pedra em bonitas peças de artesanato, como é o caso das famosas bengalas de Gestaçô, a cestaria de Frende  e o colorido mosaico inspirado na tradição da época romana.

 

TERRA DE AVENTURA

Há uma terra que nos convida a fazer parte da aventura, com lugares que nos inspiram, onde a brisa se torna um aliado, as emoções se realizam e a realidade se transforma em sensações. Há uma terra onde podemos ser autênticos e ousados…

Viver é conquistar e experimentar o desconhecido, é subir ao ponto mais alto e gritar, é desfrutar a paisagem, estando lado a lado com os elementos que compõem… Viver é partilhar momentos e sensações.

TRILHOS PEDESTRES

Caminhe connosco nos trilhos da Serra da Aboboreira. Respire fundo e sinta o ar fresco da serra ou os aromas da terra escaldada pelo sol. Olhe o céu de um azul inigualável e prepare-se para descobrir as aldeias escondidas, a simpatia das suas gentes, os trilhos de água e os mosaicos ago-florestais.

Descanse na sombra de frondosos castanheiros, deixe-se embrenhar nas florestas naturais de carvalho e maravilhe-se com a diversidade de espécies que estes espaços encerram.

Espante-se com os dólmens e os batólitos graníticos que se destacam na paisagem, prove a água que corre na fresca Fonte do Mel, deixe-se cativar pelas pequenas flores campestres, pelos pequenos insetos que atravessam o seu caminho e pelas aves que rasgam o céu…

PR4 Trilho dos Dólmens
PR3 Trilho dos Caminhos de Água
PR1 Trilho das Florestas Naturais


PERCURSOS BTT

Do Centro de BTT de Baião, que se localiza no Centro Hípico, os percursos partem em sentidos diferentes rumo às serras da Aboboreira, do Castelo de Matos e do Marão, num total de 123,7 quilómetros.

Estes percursos apresentam um elevado interesse no âmbito do turismo e do lazer, permitindo a descoberta de uma interessante e alargada área geográfica de Baião, de uma forma integradora e harmoniosa com a natureza, o que permite contemplar e apreciar toda a sua beleza.

O desenho da rede dos quatro percursos abrange um conjunto alargado de pontos de interesse da região, permitindo assim várias ligações e combinações entre todos os percursos. Deste modo, cada utilizador pode definir o seu próprio itinerário e optar, com base nas indicações disponíveis, no seu nível físico e disponibilidade de tempo, por realizar um determinado percurso ou uma combinação de vários percursos, em condições de segurança.

Os percursos disponíveis são:
Percurso 11
Percurso 12
Percurso 13
Percurso 14

 

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Fontes e Créditos: CM Baião
Facebookmunicipio.baiao

Nas encostas que ligam o pico do Marão ao Rio Douro, marcadas por vales “poderosamente cavados”, onde serpenteiam algumas linhas de água como as do Ovil, de Valadares, do Zêzere, e do Teixeira, desenha-se um dos concelhos mais verdes da região

A Serra da Aboboreira integra hoje o território administrativo de três concelhos: Amarante, Baião e Marco de Canaveses. Apresenta altitudes em geral superiores a 700 metros, com um clima de Terra Temperada Fria e uma geologia contínua de granitos. Inclui espaços de relevo ondulado associado a espaços de planalto com declives que aumentam para as linhas de cabeceira onde se formam as principais linhas de água do território.

A Serra do Castelo está integralmente incluída no concelho de Baião, na transição dos espaços de altitude para as cabeceiras dos afluentes do rio Douro.  Apesar da similaridade com a serra da Aboboreira, este espaço apresenta uma maior heterogeneidade ao englobar uma maior amplitude de condições naturais, ao incluir já zonas de xisto, espaços de planalto de baixo declive na vizinhança de áreas mais rugosas e íngremes de ocupação agro-florestal, acompanhadas por pequenos assentamentos humanos no terço superior e médio das pequenas bacias hidrográficas. Os aglomerados urbanos acompanham áreas agrícolas e povoamentos florestais de pinheiro-bravo e eucalipto.

A portela de Carneiro assegura a ligação ao maciço do Marão. Os mosaicos agrícolas e agroflorestais de Viariz, Valadares e Gestaçô, situados a menor altitude, asseguram a transição gradual para o  Douro. Trata-se de mosaicos com elevado valor cénico e elevada diversidade ecológica.

A Serra da Marão divide-se administrativamente pelos concelhos de Amarante, Baião, Mesão Frio, Régua, Santa Marta de Penaguião e Vila Real. A sua razoável extensão de cerca de 20 km permite incluir uma elevada diversidade de condições naturais e caraterísticas geomorfológicas.

Na área mais elevada encontram-se as temperaturas mais baixas e as precipitações mais elevadas (Terra Fria de Montanha em transição para Alta-Montanha). A diversidade geológica, à base de rochas metassedimentares, define uma unidade de declives vigorosos. Os espaços agroflorestais apresentam áreas consideráveis de culturas arvenses e de pastagens e importantes áreas de solos em socalcos.

A Fraga da Ermida é um dos mais belos locais da serra do Marão, não só pela sua apaixonante envolvente, mas porque dali é possível assistir ao maravilhoso nascer e pôr do sol. Não há atleta de trail em Portugal que, já tendo corrido no Marão, em Baião, que não conheça este lugar! É palco de passagem de todos os trails que se realizam nesta grandiosa serra, pois fica a caminho da mítica Capela da Nossa Senhora da Serra do Marão.

Ao atravessar o concelho de Baião, o vale do rio Douro alberga uma flora e uma fauna variadas, devido à diversidade de habitats característica destas paisagens durienses. Poderá observar o mais belo que a flora portuguesa tem para oferecer: ervas como a margaça e o dente-de-leão; arbustos como o medronheiro, o trovisco e a urze-branca; e árvores como o carvalho-alvarinho, o sobreiro e o lodão. A  terra fértil possibilita uma silvicultura forte de eucalipto e pinheiro-bravo, bem como uma rica agricultura de olival, vinha, figueira e milho. Não esquecendo ainda os famosos laranjais…

Partilhar com o rio Douro alguns momentos da vida, desfrutar de um mundo maravilhoso de ímpares belezas naturais, contemplar uma flora silvestre de cores inimagináveis… São apelos, entre tantos outros, para a pé, de bicicleta ou de automóvel visitar alguns pontos de interesse do Douro, não esgotando assim as inúmeras possibilidades de descoberta…

Edifícios religiosos de diversas épocas, casas solarengas e jardins, casas rústicas e aldeias escondidas… Rica e variada gastronomia tradicional, feita de produtos genuínos e da arte de os preparar e cozinhar, recriando receitas antigas regadas com vinho verde de reconhecida qualidade.

O rio Teixeira apresenta um grau de conservação e valor ecológico superior aos restantes rios do concelho de Baião. Deslizando suavemente por entre encostas declivosas, o rio Teixeira é acompanhado nas suas margens por tufos de junça-dos-rios e outras plantas exuberantes como o feto-real. Para além da lesma Arion ater, facilmente visível devido às suas grandes dimensões e coloração negra, é possível observar libélulas que patrulham a superfície do rio, como a Cordulegaster boltonii, e outras que se encontram mais frequentemente sobre a vegetação, como a Calopteryx virgo.

O Rio Ovil é um importante pólo de atração turística, devido à pureza das suas águas, ao asseado das suas praias e à riqueza de peixe existente nas suas águas. Naquele seu ar campestre, é um rio ecologicamente privilegiado onde subsistem sítios amenos em que as plantas, o ar e as pessoas estão em perfeita e suavíssima harmonia.

O rio corre pelas encostas de algumas montanhas, acabando por desaguar no rio Douro. Nas suas bermas permanecem os caminhos ermos e os granitos espectrais de séculos, que envolvem o caudal do rio. A água é transparente e, aqui e além, as trutas e as bogas ora se afastam ora se aproximam, sobem e descem o rio. Os pescadores, esses ficam ali horas e horas em meditação, expectativa, tentando a sua sorte.

É todo este romantismo paisagístico do rio expresso na beleza das suas praias, na diversidade das suas espécies piscatórias e na limpidez das suas águas que fazem com que não seja esquecido. O rio Ovil tem o seu leito em acentuado declive, pelo que as suas águas são aproveitadas por uma central hidroelétrica, junto à sua foz.

A Mata da Reixela é considerada pelos especialistas a mais importante área de floresta nativa da região e uma das mais importantes de todo o Douro Litoral. Esta mata reflete a natureza dinâmica da vegetação e a forma como esta evoluiu na ausência de usos e outras perturbações causadas pelo Homem. O abandono agrícola e pastoril permitiu a recuperação da vegetação espontânea e o desenvolvimento de extensos carvalhais, dominados pelo carvalho-alvarinho (Quercus robur) mas com presença frequente do carvalho-negral (Quercus pyrenaica).

Esta mata estende-se por mais de 15 hectares e constitui um refúgio para variadas e espécies naturais, como a águia de asa redonda, o corço e o javali. À sombra dos seus magníficos carvalhais podemos encontrar diversas, muitas delas em vias de extinção e de difícil observação noutras paragens.

Para além dos carvalhais poderão ainda encontrar outras espécies arbóreas, algumas das quais com razoável expressão, como o castanheiro, o azevinho, o amieiro, o salgueiro, o freixo e ainda a pereira brava e a gilbardeira.

 

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Fontes e Créditos: CM Baião
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GASTRONOMIA E VINHOS

A Gastronomia de Baião é tão especial que até há quem diga que Eça de Queiroz se apaixonou tanto pela paisagem desta terra como pelos sabores da sua cozinha tradicional quando escreveu A Cidade e as Serras, referindo o magnífico arroz de favas. A comprová-lo está o título que o embaixador brasileiro, Dário Castro Alves, atribuiu ao dicionário gastronómico cultural queirosiano: Era Tormes e
Amanhecia.

Obrigatório em dias de festa, casamentos, batizados e aniversários é o anho assado com arroz de forno. Muita gente, porém, não dispensa o verde ou bazulaque que era oferecido aos convidados dos noivos antes de se dirigirem a pé para a igreja.

O Anho Assado com Arroz de Forno é por excelência um “prato de festa” desde tempos imemoriais, ganhando especial destaque nesta região entre o Douro e o Tâmega, onde a pastorícia complementa a atividade agrícola.

Fumeiro tradicional possui um sabor inconfundível, sendo muito apreciado. Este produto e o anho assado dão origem a dois festivais anuais ─ Anho Assado com Arroz do Forno; Feira do Fumeiro, Cozido à Portuguesa e dos Vinhos de Baião ─ que atraem milhares de visitantes a Baião.

O fumeiro tradicional de Baião é constituído pelas seguintes variedades: salpicão, presunto, linguiça, moira, alheira, pá, farinheira, barriga e cabeça fumada e tem características únicas de excelência, uma vez que todo o processo de produção é acompanhado por técnicos especializados, desde a criação dos suínos, passando pelo abate, pela avaliação das condições sanitárias do local onde são confecionados os enchidos e pela selagem do fumeiro para comercialização. Todos os produtos são oriundos do concelho, possuindo características de sabor únicas e genuínas.

A carne de Raça Arouquesa foi consagrada como DOP (Denominação de Origem Protegida) em 1994. Em 1998 foi atribuída a gestão da marca “Carne Arouquesa DOP” à ANCRA, que desde então tem colocado este produto, de elevada qualidade, à venda ao público nos mais diversos locais de norte a sul do país. Esta carne presenta uma cor, consistência, aroma e sabor bem definidos, sendo suas características a tenrura, a suculência, a cor rosada com marmoreado fornecido pela gordura intramuscular, assim como o seu sabor sui generis.

A Raça Arouquesa faz parte do património natural de Baião e integra a sua gastronomia tradicional. A posta de vitela grelhada, a vitela assada e o costelo de Arouquês, fazem as delícias dos apreciadores que visitam o concelho.

Biscoito da Teixeira – o genuíno –, presente em todas as festas e romarias do Norte de Portugal. Trata-se de um biscoito tradicional que, apesar da divulgação da receita – uma vez que também se confeciona noutras terras bem próximas – tem um segredo que lhe confere o sabor único e característico do “verdadeiro” biscoito da teixeira, segredo esse que só as pessoas da terra – que o produzem há muitos anos, ou aprenderam a fazê-lo com os seus antepassados –, sabem.

O vinho Verde é uma mistura de aromas e sabores, leve, aromático, medianamente alcoólico e de óptimas propriedades digestivas, destaca-se pela sua frescura e especiais qualidades, sendo um vinho muito apetecido, sobretudo na época quente. Baião é uma sub-região da extensa Região Demarcada dos Vinhos Verdes, em que se integram os concelhos de Baião, Resende (excepto a freguesia de Barrô) e Cinfães (excepto as freguesias de Travanca e Souselo).

Os visitantes podem ainda apreciar a broa de milho, os citrinos da Pala e o sumo de laranja, os doces regionais, os licores, os queijos, as compotas, os cogumelos, os chocolates, o azeite aromatizado, os frutos silvestres, as er vas aromáticas, o mel e as amêndoas.

 

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Fontes e Créditos: CM Baião
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