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GOUVEIA, a nossa Estrela!

Gouveia é uma bonita cidade serrana do centro do País, sede de município, situada na encosta ocidental da grande Serra da Estrela, a cerca de 700 metros de altitude, de onde se avista um panorama maravilhoso sobre o Vale do Mondego, e toda a maravilhosa natureza circundante.

Gouveia foi habitada pelo homem desde épocas bastante remotas. Existem vestígios de civilizações castrejas, Romana e Muçulmana, que aqui deixaram a sua marca, cujo exemplo mais significativo é o Dólmen da Pedra da Orca, na freguesia de Rio Torto, datado do final do período Neolítico.  Foi palco de lutas entre Cristãos e Muçulmanos, que a arrasaram, estando ainda em ruínas quando o rei D. Sancho I a tentou repovoar, em 1186.

A cidade apresenta um vasto e valioso património edificado, é exemplo do mesmo: a monumentalidade da Casa da Torre, edifício quinhentista e classificado como Monumento Nacional desde 1928; os Paços do Concelho, antigo Colégio dos Jesuítas; o Solar dos Condes de Vinhó e Almedina, atual Museu de Arte Moderna Abel Manta; o Solar dos Serpa-Pimentel atual Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira; a Igreja de S. Pedro, a Igreja de S. Julião, a Igreja da Misericórdia, assim como as capelas de Santa Cruz, de S. Miguel e do Senhor do Calvário.

A natureza é um dos grandes bens patrimoniais de Gouveia, que possui belos espaços verdes e variados locais de lazer, como o Parque Zoológico, possuindo igualmente bonitos pontos como o Monte Calvário com um templo setecentista e uma vista panorâmica de excelência, assim como no Miradouro do Paixotão, ou o histórico Convento de São Francisco, hoje em dia propriedade privada, que terá sido edificado pelos Templários.

De destacar é também o Museu Municipal Abel Manta, instalado no setecentista Solar dos Condes de Vinhó e Almedina, com uma importante colecção deste ilustre Pintor natural de Gouveia, bem como uma colecção de trabalhos de artistas como Vieira da Silva, Joaquim Rodrigo, Júlio Resende, Júlio Pomar, Menés, Paula Rego, entre outros.

 

 

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Fontes e Créditoswww.cm-gouveia.pt | www.aldeiasdemontanha.pt
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PARQUE NATURAL DA SERRA DA ESTRELA

O Parque Natural da Serra da Estrela foi o primeiro parque natural a ser criado em Portugal. Compreende uma sucessão de planaltos que se estendem desde a Guarda, a nordeste, até aos contrafortes da serra do Açor, a sudoeste. Estende-se por 101 mil hectares, distribuídos por seis concelhos (Gouveia, Seia, Manteigas, Celorico da Beira, Guarda e Covilhã), sendo a maior área protegida portuguesa.

É no Parque Natural da Serra da Estrela que se encontra o ponto mais elevado do território continental português a 1993 metros de altitude – a Torre.

A sua paisagem é característica pela rocha granítica e de xisto, pelas pastagens de altitude, pela floresta autóctone feita de carvalhais e castinçais, pelos inúmeros vestígios da última glaciação, por lagoas, turfeiras e as nascentes de três importantes rios nacionais: Mondego, Alva e Zêzere, pelos “casais” (casas de colmo) isolados na Serra e pelos mantos brancos de neve nos meses mais frios.

O Parque Natural da Serra da Estrela é ainda a casa do cão da Serra da Estrela e da ovelha bordaleira, a raça ovina que produz o leite que é matéria prima do famoso Queijo da Serra da Estrela, grande protagonista da gastronomia da região.

 

VALE DO ROSSIM

Vale do Rossim a Serra da Estrela possui um sistema de albufeiras, que fazem parte da rede do sistema hidroelétrico da região, como é o caso do Vale do Rossim. Inserido na reserva biogenética do Planalto Superior, o Vale do Rossim é um local único, de grande valor científico, ambiental e paisagístico, que importa proteger e valorizar.

Trata-se de uma lagoa artificial, no entanto, foram criadas ao longo do tempo condições que transformaram esta zona, numa área de lazer e recreio de excelência que atrai inúmeros turistas.

O núcleo de recreio de Vale do Rossim situa-se a uma altitude média de 1437 metros. Antes da construção da barragem, constituía uma das melhores pastagens de altitude do concelho de Gouveia. O local foi, quase desde sempre, frequentado pelos rebanhos de transumância, rebanhos que se juntavam por estes lados desde o São João até às festas do Sr. do Calvário, em agosto.

PENHAS DOURADAS

Penhas Douradas este é um local privilegiado para a observação do modelado granítico. Importa salientar que nesta zona, existem exemplos de nubbins, tors, castle-koppies e bornhardts, nomeadamente os exemplares da Fraga das Penhas, também conhecido por fragões das Penhas Douradas, situados a sul da albufeira do Vale do Rossim

NASCENTE DO RIO MONDEGO

Mondeguinho, a nascente do rio Mondego, situa-se a 1425m de altitude, seguindo o seu curso para nordeste, seguindo para sudoeste em direção ao mar desaguando na Figueira da Foz. É um local de passagem e obrigatória paragem turística, possibilitando ao visitante, refrescar-se com a fresca e cristalina água da sua nascente.

Junto à sua nascente, encontramos um painel informativo, colocado pelo Parque Natural da Serra da Estrela onde se pode ler: “Nascente do Rio Mondego, Delgadas claras águas do Mondego, Doce repouso da minha lembrança” (Camões)

CURRAL DO NEGRO

Curral do Negro, situa-se a 3 km de Gouveia, este é mais um espaço natural, que permite ao visitante partir à descoberta das belezas naturais da Serra da Estrela. Rodeado por um frondoso bosque o espaço oferece a quem o visita a possibilidade de caminhar e contemplar a natureza envolvente.

 

CASAIS DE FOLGOSINHO

Casais de Folgosinho estão situados a Sul e a Nascente, nas duas vertentes do Mondego, favorecendo desta forma a agricultura de subsistência, que regra geral se faz próxima das casas “cortes” e o aproveitamento das linhas de água que correm límpidas e cristalinas para os lameiros, onde se formam belas pastagens.

Contudo, a paisagem é marcada por cearas de centeio, que ondulam ao sabor do vento, constituindo uma fonte de receita importante e usando ainda a palha para a cobertura das “cortes”.

Apesar do melhoramento recente de algumas acessibilidades, continuamos a ter que percorrer caminhos florestais para chegar a grande parte dos casais, caminhos estes que, os pedestrianistas gostam de calcorrear pelo prazer de olhar a imensidão da paisagem.

Os Casais têm a sua própria autenticidade, feita de pessoas, tradições e de um passado, que poderão potencializar os recursos e valorizar a paisagem habilmente trabalhada pelo homem, no respeito pleno pela natureza.

CABEÇA DO VELHO

Cabeça do Velho, a cabeça do velho situa-se entre Gouveia e Manteigas. É um afloramento de granito, que visto da Estrada no lado Norte, e de determinada perspetiva, recorta no horizonte a forma de cabeça humana, pelo qual é designada de Cabeça do Velho. É uma forma natural e formou-se devido à erosão.

CABEÇA DO FARAÓ

Cabeça do Faraó encontramos a Cabeça do Faraó, junto ao caminho Florestal, que liga Folgosinho a Videmonte, a cerca de 250 metros do Vértice Geodésico dos Galhardos. A cabeça do faraó é um afloramento granítico de duas micas, de grão médio, designado por Granito de Mesquitela, que assume o perfil de uma cabeça humana, que se assemelha à cabeça de um faraó. Trata-se de uma forma natural e resulta da alteração e erosão típica dos granitos.

 

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Gouveia apresenta um orgulhoso Património, com diversos monumentos, igrejas, solares e bairros antigos de ruas tradicionais serranas. Destacam-se a imponente Igreja Matriz do século XVII, bem próxima da bonita Casa da Torre, que prima pelos seus elementos manuelinos, como as janelas, a Igreja de São Pedro, ou a interessante Igreja da Misericórdia datada do século XVIII, o Pelourinho, a Fonte de São Lázaro de 1779 ou o Solar Serpa Pimentel (século XVIII).

CAPELA DO SENHOR DO CALVÁRIO

Capela do Senhor do Calvário em tempos foi conhecido como “Monte Ajax”, é um local sagrado e de muito apreço pelos gouveenses. É constituída por uma gigantesca escadaria onde encontramos duas capelas, que contém as imagens da estatura natural e bem representativa dos passos da Paixão de Jesus: Agonia de Cristo no Horto e Beijo de Judas.

É um centro de peregrinação muito procurado pelos gouveenses e transeuntes durante todo o ano, nomeadamente em agosto, data em que, se realizam as festas em homenagem ao Senhor do Calvário (Festas da Cidade). Estas decorrem na primeira quinzena de agosto, comemorando-se o feriado municipal na segunda feira a seguir ao segundo domingo de agosto, último dia das festividades


CASA DA TORRE

Casa da Torre, edifício de habitação quinhentista que pertenceu aos Marqueses de Gouveia e posteriormente adquirida a estes por Bento de Moura Portugal, físico e matemático do século XVIII. De planta quadrangular e 3 pisos, em cantaria de granito, a fachada principal, virada para a Rua Direita, é ornamentada por uma soberba janela manuelina. Classificação correspondente a Imóvel de Interesse Público.

CASTELO DE FOLGOSINHO

“Castelo de Folgosinho”, de puro quartzo branco-rosado, domina o vale do Mondego. O “castelo” estrutura construída nos anos 40, alteia uma das maiores estruturas quartzíticas do País, que privilegia uma das mais belas vistas sobre a “vila” de Folgosinho e o vale rasgado por uma ribeira de água límpida. Ao longe, o horizonte perde-se da vista, olhando apenas as silhuetas das serras de Montemuro, Arada, Caramulo e Bussaco.

IGREJA MATRIZ DE VINHÓ

A Igreja Matriz de Vinhó, em Gouveia, antigo Mosteiro de Clarissas, é uma igreja classificada como Imóvel de Interesse Público e é composta por uma planta longitudinal com uma nave, uma capela-mor mais estreita e uma torre sineira quadrada, uma capela lateral e uma sacristia adossadas. Foi construída no século XVI, com remodelações e acrescentos nos séculos seguintes, apresentando características de arquitetura maneirista e barroca.

IGREJA DA MISERICÓRDIA

Igreja da Misericórdia é uma pequena igreja de planta retangular e capela – mor saliente, a fachada principal é revestida a azulejos, a porta principal é encimada por um vandarim, ao qual se tem acesso por uma porta em cuja moldura sobressai o brasão da casa real, rematado por uma colcha de S. Tiago. Interiormente, encontramos um belo altar em talha dourada. No edifício anexo a esta igreja funcionou o 1º hospital de Gouveia.

IGREJA DE SÃO JULIÃO

Igreja de S. Julião é de planta retangular, é capela – mor e torre sineira lateral. A fachada principal é animada por um portal emoldurado por duas colunas, que suportam um entablamento onde assentam duas enormes volutas e rematado por um janelão. Esta igreja, veio substituir, perto do mesmo local uma outra, que já existia em 1444, incendiada no momento das invasões francesas.

IGREJA DE SÃO PEDRO

Igreja de S. Pedro, de estilo barroco, é um edifício em cantaria de granito, de frontaria composta por dois corpos sobrepostos. No primeiro rasga-se o portal e um varandim emoldurados, ao segundo pertence outro frontão invertido, onde assentam duas enormes volutas e um bonito medalhão onde estão gravadas as insígnias do patrono. De planta retangular e uma só nave, tem capela – mor saliente. O atual edifício veio substituir um outro existente, datado de A fachada principal, antes pintada de branco, foi revestida a azulejos nos anos 40 /50.

PAÇO DE MELO

Paço de Melo, imóvel classificado, resistência senhorial dos fundadores de Melo, cuja existência poderá remontar aos séculos XIII / XIV, aquando do regresso do 1º senhor de Melo de Jerusalém. No século XIX durante as invasões de Portugal pelas tropas de Napoleão, serviu de refugio e residência ao Bispo da Guarda. A Casa Senhorial dos Soares de Melo apesar do adiantado estado de ruínas em que se encontra mantém a sua imponência, é uma construção em L em torno de um pátio amuralhado do qual sai a escadaria de acesso ao andar nobre e à antiga capela da casa de Nossa Senhora da Paz, da qual apenas resta a cruz.

PAÇOS DO CONCELHO

Paços do Concelho (Colégio dos jesuítas) é um imóvel do século XVIII, destinado aos padres jesuítas para aí ensinarem latim e moral. Pertenceu ás nobiliárquicas famílias dos Távoras e dos Figueiredos, como documentam os brasões sobre as duas portas laterais com as armas nacionais da época joanina. Inaugurado em 1739, teve uma existência muito breve como colégio, uma vez que Marquês de Pombal expulsou os jesuítas de Gouveia em 10 de maio de 1759. Posteriormente, por ocasião das invasões francesas recolheu as freiras franciscanas. Em 1809 foi transformado em quartel militar e serviu de Hospital Militar ao exército anglo – luso, aquando da Guerra Peninsular. Atualmente encontram – se instalados neste edifício Os Paços do Concelho, Tribunal da Comarca e outras repartições públicas.

SOLAR DOS SERPA PIMENTEL DE GOUVEIA

Solar dos Serpa Pimentel de Gouveia (Biblioteca), edifício em L, de dois pisos cuja fachada principal é dominada pelas armas dos Serpa Pimentel. A porta principal dá acesso a um pátio interior, de onde arranca uma escadaria para o piso superior, que seria de habitação. No piso inferior estariam instaladas as cavalariças. O edifício possui uma capela, aberta ao exterior. Foi recuperado para instalar a Biblioteca Virgílio Ferreira, inaugurada a 10 de setembro de 1995, escritor natural da aldeia de Melo, deste concelho

SOLAR DOS CONDES DE VINHÓ E ALMEDINA (MUSEU ABEL MANTA)

Solar dos condes de Vinhó e Almedina (Museu Abel Manta), edifício de cave e dois pisos, cunhais e molduras das janelas e portas em cantaria de granito, panos de parede rebocados a branco. Na fachada principal, a abrir para a Rua Direita, sobressai o brasão da família a ornamentar o frontão da porta principal. O Solar foi adquirido pela Câmara Municipal de Gouveia e nele funciona O Museu Municipal de Arte Moderna Abel Manta (desde 1985) onde se encontra parte do espólio do pintor, natural de Gouveia. Até agosto de 1995 funcionou também a Biblioteca Virgílio Ferreira.

 

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Neste domínio a referência vai inevitavelmente para o Queijo da Serra, por muitos considerado o melhor queijo do Mundo. Mas há muito mais, porque a gastronomia do concelho é rica e saborosa.

Queijo Serra da Estrela DOP, vulgarmente chamado Queijo da Serra, é um queijo curado, com pasta semimole, amanteigada de cor branca ou amarelada. É feito a partir de leite de ovelha, na região da Serra da Estrela. É considerado o melhor queijo de Portugal.
É produzido com leite de ovelhas das raças Bordaleira Serra da Estrela e/ou Churra Mondegueira, coalhado pela flor do cardo (Cynara cardunculus L.), planta nativa da região. O queijo da serra foi nomeado uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal.

São também deliciosos o pão de centeio, a morcela, o chouriço, a farinheira, o cabrito assado, a alambicada de borrego, as feijocas "à pastor", a sopa de moiros, a sopa de bacalhau, o caldo de castanha, o arroz de carqueja e as bôlas de carne, ou os mais elaborados Truta do Mondego RecheadaAçorda de Perdiz com Míscaros.

No âmbito das sobremesas, destacam-se o arroz doce confeccionado com leite de ovelha, o doce de castanha, o leite-creme, o doce de abóbora e os bolos doces. Acompanhar, não pode faltar o bom vinho da região.

 

 

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