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MONÇÃO, o berço do Alvarinho!

Cidade fortificada na margem do Rio Minho, o seu nome suevo Orosion foi traduzido para latim como Mons Sanctus que evoluiu para o português Monção. Em 1291, o rei português D. Afonso III deu-lhe carta de foral e, em 1306, D. Dinis mandou construir o velho castelo defensivo, cujas muralhas ainda acolhem os visitantes.

Debruçada sobre o rio Minho, com os seus aprazíveis terraços e miradouros, como a esplanada dos Neris, ninguém diria que foi palco de ferozes combates travados noutros tempos entre os reinos de Portugal e Castela. E ainda menos que neles se distinguiram com bravura três mulheres: Deuladeu Martins, Mariana de Lencastre e Helena Peres. Hoje, a lembrança das antigas guerras é revivida na encantadora tradição popular da Festa da Coca, celebrada todos os anos na Quinta-feira, dia de Corpo de Deus.

As muralhas seiscentistas guardam o centro histórico, onde os monumentos da Igreja Matriz, da Igreja da Misericórdia e da Igreja de Santo António dos Capuchos têm lugar de destaque. No seu exterior, as Caldas de Monção complementam uma visita de cidade, com as suas águas terapêuticas.

Nos arredores, a Igreja de Longos Vales, exemplo precioso da arquitectura românica, e o nobre Palácio da Brejoeira, onde se produz o famoso vinho verde Alvarinho, completam o património de Monção.

As extensas muralhas rodeadas de paisagens deslumbrantes, as ruelas do casco urbano, asseadas e com as varandas coloridas, os lugares mágicos de montanha, a hospitalidade e generosidade da gente, um pouco há semelhança de Deu-la-Deu Martins, a nossa heroína. Um turismo feito à sua imagem. Com património religioso, natural, civil, arqueológico, militar e etnográfico. Para ver, sentir e regressar.

 

TERMALISMO

Um dos locais mais afamados da vila é a sua Estância Termal, integrada junto ao rio Minho, num bonito conjunto muito arborizado, estando as suas águas estão especialmente indicadas no tratamento de reumatismos, bronquites e afecções das vias respiratórias superiores.

O Balneário Termal de Monção, com os seus banhos de águas quentes e sulfurosas, são a melhor forma de cuidar de si. Por dentro e por fora. Neste edifício, desenhado para melhorar o seu bem-estar físico e psicológico, sentem-se os benefícios que estas águas "miraculosas" proporcionam.

Envolvido pelo verde do Parque das Caldas, com vista para o rio Minho e com diversos equipamentos desportivos (piscina municipal, campo de futebol sintético, courts de ténis…) nas proximidades, podemos atribuir-lhe duas principais funções: a terapêutica e a lúdico-recreativa.

A primeira função, desde sempre conhecida, destina-se à cura de doenças físicas, psicológicas e até psiquiátricas; a segunda, mais recentemente reconhecida, tem como objetivo contribuir para uma maior qualidade de vida dos cidadãos, valorizando a componente estética.

Localizado a escassos metros do antigo balneário, dispõe de uma área total de 4870 metros quadrados e oferece a seguinte distribuição: receção, pátio central com claraboia em vidro, sala de inalações, piscina principal e piscina secundária para tratamentos rinifaríngeos e ainda bar e cave das máquinas.

Desde Junho de 2001, o município de Monção tem ao serviço dos aquistas um moderno e funcional balneário termal inaugurado pelo Presidente da República, Jorge Sampaio. Desde Junho de 2008, a gestão é assegurada pela Tesal, uma das empresas com maior número de unidades termais e SPAS no país vizinho.

 

 

 

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Fontes e Créditoswww.cm-moncao.pt
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PATRIMÓNIO NATURAL

Os rios sempre foram presença constante na vida deste concelho. Do Rio Minho, que os nossos vizinhos galegos tratam carinhosamente de “Pai Minho”, aos rios Mouro e Gadanha, a água foi, é, e será, um recurso de extrema importância e beleza paisagística.

O rio Minho é um dos rios no nosso país onde o salmão ainda sobrevive, bem como outras espécies em regressão como a lampreia e o sável. A lontra é um mamífero em regressão a nível europeu que encontra nestas águas um pequeno refúgio.

A riqueza deste rio é um paraíso para apreciar a fauna e praticar a pesca desportiva, nas muitas pesqueiras que “povoam” as duas margens. A Ecopista proporciona, no percurso de Monção, uma grande proximidade com o rio Minho repleto de ilhotas, ínsuas, matas ripicolas e veigas férteis, protegidas pela Rede Natura 2000.

Ao longo das margens destes rios, além de um importante património histórico constituído por pesqueiras, pontes e moinhos, encontram-se diversas áreas de lazer que primam pela qualidade num ambiente natural de extrema serenidade, onde o murmurar das águas transmite sensações de plenitude.

Para visitar e deixar-se levar pelo encantamento, destaca-se o Parque das Caldas e o Parque de merendas de Lapela (rio Minho); as zonas de lazer de Mazedo, Pinheiros e Pias (rio Gadanha); e as zonas de lazer de Segude, Podame, e Ponte de Mouro, esta última pertencente às freguesias de Barbeita e Ceivães (rio Mouro).

No Concelho de Monção, existem ainda trilhos pedestres que permitem o contacto com as realidades minhotas e as riquezas florísticas e faunísticas, bem como diversas tipologias de uso do solo, as quais conferem e originam paisagens estruturalmente distintas. No âmbito da cinegética, importa mencionar que existem várias zonas de caça associativas e zonas de caça municipais.

O planalto de Santo António de Vale de Poldros, em Riba de Mouro, é uma zona coberta de tojo, giesta, urzes e carquejas, entremeado de campos de feno, tapadas e "cardenhas" (habitações típicas das brandas). Trata-se de uma área residencial agrícola sazonal, que terá as suas origens na Idade Média longínqua ou durante o período moderno. Designadas na região por brandas, de pastoreio e cultivo, aproveitando os pastos de altitude da Serra da Peneda durante os meses de verão (maio a setembro).

Outro elemento de elevado interesse são os "quartéis", local de abrigo dos romeiros que, no dia de Sto. António, vem para a bênção do gado. A subida até este vale é de grande beleza paisagística, preservando a paisagem tradicional do Alto Minho. Todos os anos, em meados de junho, realiza-se a festividade dedicado ao Santo António que engloba, além da componente religiosa, um importante encontro de concertinas.

 

PATRIMÓNIO RELIGIOSO

Povo religioso, em todo o concelho é bem visível a marca de fé e devoção dos seus habitantes com capelas, alminhas, e igrejas a erguerem-se em diferentes locais do território concelhio. Umas de maiores dimensões, outras mais decoradas, medievais, maneiristas, barrocas, frontarias que representam a riqueza religiosa deste concelho.

Da Idade Média, Mosteiro e Igreja de Longos Vales, um conjunto edificado de referência no românico da Ribeira Minho, foi construído no século XII e, fundado por D. Afonso Henriques (primeiro rei de Portugal), em 1197. Os capitéis e a característica abside – única na Península Ibérica – está esculpida com figuras fantásticas, incluindo serpentes e macacos. A nave apresenta linhas muito simples e arquitectura típica do século XVII.

Na sede do concelho, é de destacar a Igreja Matriz, uma igreja fundada no reinado de D. Dinis no século XIII. Com influências da arquitectura religiosa gótica, manuelina, maneirista e barroca, o seu pórtico – de estilo românico – é digno de ser admirado. No seu interior, a Capela de S. Sebastião – notável pelo seu estilo gótico – possui o jazigo de Vasco Marinho, seu fundador, secretário e confessor do papa Leão X.

Mais à frente no tempo, igrejas e capelas em geral de período posterior ao século XVI, das quais destacamos a Capela de S. Félix, Igreja/Convento de Santo António dos Capuchos, Capela de Santiago, Convento de Merufe, entre outros. No entanto, as mencionadas, são apenas alguns exemplos, pois todos os edifícios religiosos, espalhados pelo concelho, são dignos de referência e de uma visita prolongada.

 

PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO

Possuindo condições naturais favoráveis, com abundância de terrenos férteis e bem irrigados, todo o concelho de Monção foi, desde muito cedo, palco de uma intensa ocupação humana, a qual foi moldando a sua paisagem que ao longo dos milénios. Desses tempos e dessas civilizações, ficou um vasto e riquíssimo património histórico-arqueológico, dos quais destacamos:

Castro de S. Caetano (Longos Vales)
A denominação deste local foi definida pela construção da Capela de S. Caetano, entre os séculos XVII/XVIII. A nível arqueológico, apresenta um conjunto de três linhas de muralha, definindo-se como um povoado fortificado de grandes dimensões.

Povoado típico da Idade do Ferro, o Castro de S. Caetano evidencia cerâmica indígena, de importação romana, como a ânfora e a sigillata, bem como materiais de construção de influência romana (tegula e ímbrex).

São visíveis habitações circulares e sub rectangulares, o que atesta, conjuntamente com o espólio cadastrado, a importância deste povoado, desde o século I a.C. até ao século II d.C.

Castro da Senhora da Graça
Trata-se de uma elevação granítica, com cota a rondar os 315 metros, de perfil cónico, sendo ainda visíveis algumas estruturas circulares.

Provavelmente ocupado desde o Bronze Final à romanização plena, este castro, conjuntamente com os de S. Caetano, Sra. da Assunção e Sra. da Vista, dominava completamente o curso médio do rio Minho, donde tiraria grande parte da sua subsistência.

Quanto a cronologias de ocupação, Maia Marques aponta para uma ocupação que iria entre séc. II a.C. ao séc. I d.C. Local já intervencionado, o Castro da Senhora da Graça apresenta-se como um elemento importante para o estudo da Idade do Ferro e do Bronze no Alto Minho.

Castro da Senhora da Assunção
O nome deste local é conferido pela existência de uma ermida consagrada a N. Sr.ª da Assunção, no topo deste monte, edificada no século XVI. A nível arqueológico, segundo Maia Marques, este povoado apresenta um conjunto de três linhas de muralha, definindo-se, desta forma, como um povoado fortificado.

O sítio já foi alvo de intervenções arqueológicas, ficando visível grande parte da acrópole, várias estruturas circulares e sub rectangulares, arruamentos e pátios lajeados, constituindo, assim, um perfeito modelo de proto-urbanismo que caracteriza os povoados castrejos. De notar a existência do topónimo Paço, a Norte, muitas vezes associado a vestígios de ocupação romana.

A visitar:

- Gravuras Rupestres da Chã da Sobreira (Podame)
- Petroglifo de Cambezes/ Cova da Moura

 

PATRIMÓNIO CIVIL

Aqui e além, integradas sempre nos domínios agrícolas, surgem solares e casas apalaçadas, com reconhecido valor arquitetónico. A Casa Solarenga, típica da paisagem minhota, residência de aristocratas fundiários, eram tanto maiores ou menores, quanto a grandeza e o poderio económico das famílias proprietárias.

O Palácio da Brejoeira (Pinheiros), Casa de Rodas (Monção), Quinta da Portelinha (Cortes) e Solar de Serrade (Mazedo), Casa do Pedral e da Ladreda (Tangil), Quinta do Rosal e Casa da Amiosa (Valadares), entre outras, denotam traços arquitetónicos multifacetados, quer na planta e alçados quer mesmo nos elementos decorativos.

Os edifícios populares confinam-se a plantas e alçados tradicionalmente simples e sóbrios, onde a funcionalidade prevalece enquanto unidade de produção agrícola.


PATRIMÓNIO ETNOGRÁFICO

O concelho de Monção é uma região rica no que respeita a testemunhos vivos de uma cultura que combina, na perfeição, tradições emblemáticas com manifestações populares e religiosas. A cultura popular, continua a ser transmitida de geração em geração, sob a forma oral por meio de lendas, provérbios, cantilenas e cantares ao desafio.

Em algumas freguesias do concelho, ainda subsistem práticas comunitárias ancestrais como desfolhadas, malhada do milho, lavradas, vindimas e o ciclo do linho, bem como a utilização de engenhos de trabalho do antigamente.

Monção conta com inúmeros moinhos e espigueiros, destacando-se o conjunto de espigueiros em Luzio e o Espigueiro Pedro Macau, em Barbeita, por ser um caso único em todo o Minho devido à sua singularidade e características diferenciadoras.

As tradições, relacionadas com os usos e costumes vividos pelos nossos antepassados, nunca caíram em desuso, continuando, nos dias que correm, a serem transmitidas e dinamizadas pelos grupos folclóricos e associações locais.

Para além dos exemplos do folclore, festas, feiras e romarias, as tradições do concelho de Monção destacam-se pelo seu carácter religioso e popular, tendo sobrevivido à passagem dos séculos com as novas gerações a “pegarem” na herança dos mais velhos.

 

PATRIMÓNIO MILITAR

Castelo da Penha da Rainha
O monte de S. Martinho ou Penha da Rainha situa-se na freguesia de Abedim, podendo-se classificar como um castelo roqueiro, testemunho das caraterísticas fortificações do séc. IX e XI, da época da Reconquista.

Segundo algumas fontes, os castelos portugueses da época da reconquista, seriam castelos fundiários, ligados a pequenas comunidades de possuidores ou a senhores que os fomentavam para apoiar os seus homens. Quanto aos castelos pré-românicos, nos quais julgamos se inserir o Castelo da Pena da Rainha, foram sofrendo variadas transformações no período sequente, nunca deixando de evidenciar a elementaridade do seu sistema defensivo.

A região do Alto Minho é uma área que se revela propícia ao estudo deste grupo de castelos românicos, cabeças de terra. Por volta do séc. XII, as preocupações estratégicas vão-se alterando, passando o interesse régio para construções militares na linha de fronteira (Castro Laboreiro, Melgaço, Monção, Valença, Vila Nova de Cerveira, Caminha). Como tal, deu-se um relativo abandono dos castelos pré-românicos, cabeças de terra mais no interior e sobre a montanha.

Torre da Lapela
Esta imponente torre, reconvertida em Núcleo Museológico, é o que resta da severa fortaleza, erguida por D. Afonso Henriques junto à margem esquerda do rio Minho em cima de laje de granito. A torre tem cerca de 35 metros de altura, com 22 metros de largura e paredes de 14 palmos (3 metros de espessura).

Trata-se de uma construção sólida, preparada com pedras cúbicas, sem vestígios de cimento e com juntas perfeitamente unidas, tendo em cada pedra uma letra em que se diz o valor dela. Foi demolida quase na totalidade por D. João V para, com as pedras, reparar a fortaleza de Monção.

Muralhas de Monção
Das muralhas medievais de Monção, construídas no tempo de D. Dinis (1305 a 1308), resta apenas um trecho junto ao passeio dos Néris. Devido à intensificação das guerras à mão armada, construíram-se outras mais extensas, que compreendiam quatro portas principais: a de Salvaterra, do Rosal, da Fonte (Caldas) e de S. Bento.

As atuais muralhas resultam de uma modificação ocorrida no começo do século XVIII. São consideradas Monumento Nacional pelo decreto de 16-06-1910, tendo sido rompidas em três lados: para assento da via férrea, para a abertura da estrada das Caldas e para a construção da estrada em direcção a Melgaço.

Forte de Cortes
Este forte ou conjunto de trincheiras, pertence ao período Moderno. Poderá estar associada às guerras da Restauração ou das invasões francesas.

 

SANTO ANTÓNIO VALE DE POLDROS

A Branda de Santo António de Vale de Poldros é um conjunto arquitetónico de inestimável valor patrimonial, constituindo um ótimo exemplo de povoamento de transumância: povoados de montanha para onde os vigias (brandeiros) levavam o gado durante os meses de verão, descendo novamente às suas povoações de origem, as inverneiras, a partir de Setembro.

Nos tempos mais recentes, estas atividades agrícolas e pastoris foram perdendo importância e, com as novas gerações, praticamente abandonadas. Em paralelo, as construções em Santo António de Vale de Poldros foram sendo transformadas em segundas habitações, de lazer e de férias, muitas vezes deturpando a sua arquitetura original.

Apesar disso, o grande valor patrimonial deste núcleo de povoamento e de muitas das suas construções ainda permanece, justificando-se um esforço para a sua salvaguarda e valorização. Além da sua importância sob o ponto de vista cultural e social, estas zonas desempenham um papel relevante como motor de desenvolvimento económico e turístico.

 

ECOPISTA DO MINHO

A Ecopista do Rio Minho é um percurso superior a vinte quilómetros colado àquele troço de água internacional que merece rasgados elogios e aplausos da generalidade das pessoas. Ao longo do percurso entre os centros históricos de Monção e Valença, sobram motivos de interesse que fazem desta via ecológica, a primeira em Portugal a aproveitar linhas férreas desactivadas, uma referência para quem gosta de praticar desporto em comunhão com a natureza. Em 2009, no IV Encontro de Vias Verdes da Europa, realizado na Bélgica, foi classificada como a quarta melhor ecopista da europa.

No percurso de Monção, além do Núcleo Museológico Torre de Menagem, em Lapela, monumento nacional desde 1910 rodeado de casario, o utilizador é surpreendido com diversas panorâmicas do rio, das embarcações tradicionais, da labuta dos pescadores, da margem galega e de algumas pesqueiras, pequenas construções de pedra antiga que nos remetem ao bucolismo fluvial.

Em Troporiz, freguesia onde o rio Gadanha encontra o “Pai Minho”, como gentilmente os galegos tratam o rio Minho, encontramos um verdadeiro postal ilustrado com a magnífica beleza paisagística do rio Minho e perpetuado nas histórias tempestuosas de dois povos que a política dividiu e a amizade uniu.

À chegada à ponte internacional que liga as localidades fronteiriças de Monção e Salvaterra, vislumbram-se os cais de embarque do antigo transbordador, os antigos postos aduaneiros, um deles convertido em centro de educação ambiental, toda a amplitude do tranquilo e sereno Rio Minho e uma panorâmica alargada da margem galega.

A partir daqui, falta pouco mais de um quilómetro para "entrar" no centro histórico de Monção pela Porta de Salvaterra. Aqui chegados não deixe de visitar o muito que a vila tem para oferecer. Espaços muralhados debruçados sobre o rio Minho, monumentos que honram os antepassados e ruelas asseadas que "transpiram" histórias.

 

TRILHOS PEDESTRES

O município de Monção dispõe de vários trilhos pedestres em diferentes locais do concelho com níveis de dificuldade igualmente distintos. Tirando o Trilho da Cova da Moura, no Vale do Gadanha, e o Trilho das Pesqueiras, na Bela, os restantes estão localizados em zonas de montanha.

Os percursos, pontuados por paisagens inspiradoras e tranquilizadoras, revelam-nos um património natural ímpar (Carvalheira de Abedim), lendas que chegaram aos nossos dias (Cova da Moura) ou vestígios de um passado orgulhoso como os caminhos ladeados por pedra, os moinhos ou as mamôas (Caminho dos Mortos).

No Trilho de Santo António de Vale de Poldros, percurso de onze quilómetros nas freguesias montanhosas de Riba de Mouro e Tangil, podem-se ver cardenhas (habitações típicas das brandas), poldros (cavalos pequenos) em plena liberdade, e os “quartéis”, locais de abrigo dos romeiros. O trilho das pesqueiras, na Bela, remete-nos para o bucolismo fluvial.

Os percursos pedestres estão marcados nos dois sentidos, de acordo com as normas da Federação Portuguesa de Montanhismo. Apesar da sua identificação, aconselhamos o acompanhamento de um guia devido ao elevado valor de informação que proporciona e para garantia da segurança do caminheiro.

 

 

 

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O Museu do Alvarinho representa um trunfo valioso na defesa e divulgação do Vinho Alvarinho, potenciando as suas características endógenas e as empresas locais dedicadas à sua produção.

Com o nome registado, o Museu do Alvarinho constitui um espaço de promoção, comercialização e degustação daquele produto demarcado e singular com elevada importância na economia de muitas famílias monçanenses e suporte da identidade cultural e histórica do concelho.

Distribuído por diferentes áreas, este espaço proporcionará aos visitantes uma autêntica viagem pelo mundo deste famoso néctar, disponibilizando informação interativa sobre a origem, evolução e empresas dedicadas à produção deste verdadeiro ex. libris do concelho de Monção.

As empresas de Vinho Alvarinho com produto rotulado, tantas e tantas vezes premiadas em concursos nacionais e internacionais, encontram neste espaço “uma porta de acesso” para a valorização dos seus produtos, bem como um “ponto de encontro” para provas comentadas, encontros promocionais e estabelecimento de parcerias negociais.

 

FEIRA DO ALVARINHO

A Feira do Alvarinho de Monção, realizada habitualmente no primeiro fim de semana de julho, é um dos certames dedicados à promoção e comercialização de vinhos mais procurados e prestigiados do país. Ao longo dos três dias, a feira é visitada por dezenas de milhares de pessoas.

Realizada no Parque das Caldas, o certame reúne sempre mais de uma centena de expositores divididos por uma área coberta e outra descoberta. No espaço coberto, encontram-se os produtores de vinho, tasquinhas, fumeiros e doçaria tradicional. No exterior, expositores de artesanato, instituições sociais, culturais e desportivas, organização e patrocinadores oficiais.

Para acompanhar o Alvarinho e os petiscos tradicionais, a organização programa anualmente iniciativas ligadas ao sector vinícola e atividades de animação e convívio. Além dos bombos, concertinas, cavaquinhos, folclore e charangas galegas, destaca-se a presença de grupos musicais e animadores conhecidos do grande público.

Entre os objetivos, a Feira do Alvarinho de Monção tem como finalidade a defesa e valorização deste ex. libris do concelho de Monção, reforçando a sua condição de instrumento estratégico para a competitividade económica da região e promovendo o estabelecimento de parcerias comerciais.

Assume-se ainda como uma espaço de divulgação da atividade empresarial e associativa da região e como uma “montra” para a dinamização do mundo rural através da apresentação, valorização e comercialização de produtos e artigos locais e regionais.

 

ROTA DO ALVARINHO

A Rota do Vinho Verde Alvarinho é o primeiro exemplo de aplicação da Carta Europeia de Enoturismo. Ancorado no seu produto estrela, o Vinho Verde Alvarinho, este projeto focaliza-se na promoção e valorização do território como um todo, particularizando toda a oferta turística: Alojamento, Restauração, Comércio, Património Cultural e Natural e Animação.

Pretende-se proporcionar a quem visita este território, constituído pelos concelhos de Monção e Melgaço, uma mão cheia de experiências marcantes e diferenciadoras, correspondendo às expetativas de quem pretende passar uns dias enriquecedores em comunhão com a natureza e as delícias dos sabores e saberes que esta região oferece.

Monção e Melgaço são paisagem e aventura, locais de bem-estar e bem comer, de pessoas acolhedoras e de espaços aconchegantes onde nos sentimos em casa. As atividades possíveis nestas paragens são imensas: percursos de BTT, passeios de jipe e moto 4 e caminhadas retemperadoras pelos lugares fluviais e de montanha.

O Rio Minho, e seus afluentes, têm as condições naturais necessárias à prática de desportos náuticos, proporcionando momentos tranquilos e emoções fortes. As casas solarengas, quintas e adegas revelam-se como verdadeiros repositórios da nossa identidade e tradição, deixando no ar a sensação de algo único e singular que vale a pena conhecer.

Ao entrar pelas portas destes concelhos, vindos de Valença ou Espanha, podem apreciar-se as vinhas da casta Alvarinho, plantadas em magníficos anfiteatros, a meia encosta, num micro-clima muito próprio, protegido pelas montanhas de Portugal e Espanha, conjugando o solo, o sol, o sofrimento, a sabedoria e o sossego. Cinco “S” para um vinho feito com arte e cheio de vida. Quem vem, gosta. Mais tarde, regressa

 

 

 

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Classificada como “Património Nacional”, a gastronomia surge como um marco diferenciador da herança cultural de um povo. Falar dos sabores tradicionais é viajar pelos maravilhosos aromas de pratos confecionados com saber e minúcia que se adaptam às estações do ano e aos produtos que a natureza gentilmente oferece.

O concelho de Monção oferece um vasto cardápio de paladar caseiro e gostoso que compreende, entre outros manjares, o arroz de lampreia do rio Minho, o sável e o salmão, geralmente servidos grelhados ou em caldeirada, e o cordeiro assado à moda de Monção, conhecido como a “Foda à Monção”, galardoadao no concurso "7 Maravilhas à Mesa de Portugal".

 

Na doçaria, surgem as delícias conventuais das “Barriguinhas de Freira” e as populares "Roscas de Monção", doce eleito no concurso nacional "7 Maravilhas Doces à Mesa", cuja gala final decorreu na vila de Montemor-o-Velho, no dia 7 de setembro de 2019. As Roscas de Monção são vendidas na feira semanal, festas e romarias, sendo intenção do município disponibiliza-las todos os dias.

Consequência desta variedade e riqueza gastronómica, a autarquia monçanense, em conjunto com os proprietários dos restaurantes locais e a região de turismo, levam a efeito a iniciativa “Fins de Semana Gastronómicos”, em finais de fevereiro, dedicado à promoção do arroz de lampreia do rio Minho e “Barriguinhas de Freira”.

Este evento, parte integrante do calendário cultural anual da autarquia, é motivo de atração para inúmeros visitantes motivados pela excelência da culinária local e pelos programas de animação preparados pelo executivo para complementar a oferta gastronómica. Nesta altura, a vila anima-se com o “Rali à Lampreia”, perícia automóvel no centro histórico.

No mês frio de outubro, os amantes da boa gastronomia tem a oportunidade de saborear o cordeiro à moda de Monção, prato com nome ousado e grande tradição no concelho. Com a distinção no concurso "7 Maravilhas à Mesa de Portugal", procede-se às diferentes etapas da certificação deste prato, trabalho da responsabilidade da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

 

 

 

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