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TAVIRA, Genuína e Inspiradora!

Tavira localiza-se na parte oriental do Algarve, a cerca de 30 minutos da fronteira com Espanha (Ayamonte) e do Aeroporto internacional de Faro. Uma bonita cidade atravessada pelo rio Gilão, que se une os dois lados da cidade por uma bela ponte romântica composta por sete arcos.

Esta cidade é um lugar perfeito para passear, já que conta com um encantador Centro histórico composto por um labirinto de becos pavimentados que escondem bonitos jardins e praças arborizadas, igrejas e casas apalaçadas. A cidade também conta com um pequeno porto de pesca e um moderno mercado. Esta localidade é a base ideal para explorar a parte oriental algarvia, já que conta com uma grande diversidade de excelentes restaurantes, hotéis e outras unidades hoteleiras.

Das ruas junto ao Rio Gilão às muralhas do castelo de onde se tem a melhor vista sobre a cidade, Tavira seduz e faz-nos querer descobrir os seus recantos e desvendar os seus segredos.

Há um certo encanto oriental nesta cidade, nos seus telhados de “tesoura” ou de quatro águas, que se recortam no céu de uma forma peculiar e nas portas de reixa feitas de madeira entrelaçada que resguardam as casas deixando entrar o ar e o som, herança dos árabes que habitaram a região.

Tavira distribui-se pelas duas margens do rio, num intrincado de ruas estreitas e casas brancas que apetece percorrer sem pressas. O Jardim do Coreto é a zona mais animada, onde muitas pessoas se passeiam saboreando um gelado ou a frescura do ar, sobretudo à noite quando espetáculos ou outros eventos dão ainda mais vida a esta área. É aqui que se situa o Mercado da Ribeira, que depois de abandonar as suas funções originais é agora um espaço de animação e lazer.

A ponte mais antiga, que segundo se crê era de origem romana, é uma estrutura do século XVII com parapeitos murados de onde apreciamos uma bela vista sobre o casario. Não tanto como a que podemos contemplar subindo à Torre do castelo, sem dúvida o melhor miradouro da cidade, abrangendo os telhados ondulantes, as cúpulas das igrejas, o rio e as salinas, até à linha azul do mar que é o seu limite no horizonte.

Para além do panorama, o esforço da subida é compensado por tudo o que podemos admirar pelo caminho. Por exemplo, quando atravessamos a porta da muralha e somos surpreendidos pelo belo portal renascentista da Misericórdia, uma das 37 igrejas de Tavira. Também podemos visitar o Núcleo islâmico para saber mais sobre a história da cidade ou o Museu Municipal, instalado no Palácio da Galeria, o seu edifício mais notável. Um pouco mais acima, fica o castelo e a Igreja de Santa Maria, que ocupa o lugar da antiga mesquita maior; aqui descansa D. Paio Peres Correia e os sete cavaleiros da Ordem de Santiago dos trabalhos que tiveram para conquistar Tavira aos Mouros em 1242. Bem perto, a Igreja de Santiago, também ela foi erguida sobre uma antiga mesquita, a menor.

Do outro lado do rio, no morro fronteiro, há mais igrejas para visitar como a Ermida de São Brás de origem medieval, a Igreja da Ordem Terceira do Carmo, um dos mais sumptuosos templos do Algarve com exuberante decoração barroca, ou a Igreja de São Paulo, mais simples e austera.

Para compensar os gastos de energia em tantos passeios, nada como experimentar as especialidades gastronómicas, sobretudo o peixe fresco e o marisco, como o polvo cozinhado de diversas formas ou o arroz de lingueirão. O atum, em bifes ou estopeta também se destaca nas ementas, já que a sua pesca era uma das atividades mais tradicionais desta zona. Podemos conhecer melhor esta arte no Núcleo Museológico no Arraial Ferreira Neto, junto à foz do rio Gilão, erguido para albergar os pescadores e as suas famílias e hoje convertido em hotel.

Os encantos da cidade continuam até à Ria Formosa que alcançamos seguindo a estrada paralela ao Rio Gilão e ladeada por salinas brancas onde se avistam aves como o pernalonga, o flamingo ou o alfaiate. No seu final, em Quatro Águas, podemos apanhar o barco que a atravessa e nos leva à praia na língua de areia que separa a ria do mar. São 11 quilómetros de areal, que integra as praias da Ilha de Tavira, Terra Estreita, Barril e Homem Nu, e onde podemos descansar deste passeio bem recheado.

Não deixe de… apreciar a vista panorâmica da torre do castelo, percorrer a pé as ruas antigas e descobrir restos da muralha islâmica, visitar a Câmara Obscura (Torre de Tavira) no antigo depósito da água para ver todo o esplendor da cidade, visitar algumas das 37 igrejas de Tavira, experimentar as especialidades regionais como as saladas de polvo ou de atum e os folhados de Tavira, saborear um gelado no Jardim do Coreto, levar flor de sal extraída das salinas da região, fazer uma caminhada à beira-mar no longo areal da Ilha de Tavira, ser surpreendido pelo “cemitério” de âncoras na Praia do Barril ou conhecer as cascatas dos Moinhos da Rocha ou Pego do Inferno a 8 kms de Tavira.

Tavira, genuina e inspiradora!

 

JARDINS HISTÓRICOS

Os jardins de Tavira são testemunhos salientes das relações estreitas estabelecidas entre a cidade histórica e a natureza. São ainda testemunhos de uma cultura, de algumas épocas e da originalidade dos seus criadores. As suas obras de arte integradas evocam factos ou figuras memoráveis, intimamente ligadas à história da cidade. As suas paisagens definidas são já complementos inseparáveis dos seus respetivos enquadramentos urbanos.

Jardim do Coreto
É o mais antigo jardim público de Tavira. As obras tiveram início em 1890, culminando uma serie de alterações, com a construção do Mercado Municipal (1887) e dos muros das margens do rio. O Coreto foi fabricado na cidade do Porto, pela firma Fundação do Ouro, chegando à Tavira, por via marítima, em 1890. De planta centralizada octogonal e linhas flexíveis, situa-se no coração do jardim, sendo testemunho da denominada arquitetura do ferro oitocentista.

Jardim da Alagoa
Situa-se na antiga Praça da Alagoa. O jardim forma um amplo triângulo obtuso harmoniosamente enquadrado pela praça. Encontra-se plantado um conjunto heterogéneo de árvores, flores e arbustos, onde estão representadas espécies originárias dos cinco continentes.

Jardim do Castelo
O terreno foi adquirido em 1938 pela Câmara Municipal de Tavira, então presidida por Isidoro Pires, projetado para a construção de um miradouro, por forma a aproveitar a singular panorâmica que se abre sobre a cidade e requalificar o interior da fortaleza.

Jardim de São Francisco
Converteu-se em jardim público em finais da década de cinquenta do século passado. Nele, a par das várias espécies de plantas, residem outros motivos de interesse que lhe atribuem um cunho “romântico” muito particular, como a presença cenográfica dos vestígios góticos de duas capelas do antigo claustro franciscano e de uma coleção histórica de epigrafia e escultura em pedra, composta por brasões do reino e de importantes famílias locais dispersos ao longo do recinto.

 

Fontes e Créditos
Camara Municipal de Tavira
Turismo do Algarve

PATRIMONIO NATURAL

A variedade de ecossistemas e habitats existentes no concelho de Tavira compreendem uma grande diversidade de espécies animais e vegetais que constituem uma riqueza ecológica muito significativa e um potencial ambiental com elevado valor.

Descubra os valores naturais de Tavira…

O concelho de Tavira possui uma linha de costa com mais de 18 quilómetros de extensão onde se encontram as ilhas de Tavira e Cabanas, oferecendo praias de areia fina e branca e onde a temperatura média da água do mar ronda os 22º C.

A ilha de Tavira possui uma extensão de, aproximadamente, 11 quilómetros e nela se inserem as praias da Ilha de Tavira, Terra Estreita, Barril e Homem Nú. A ilha de Cabanas possui uma extensão de 7 quilómetros. Na zona central da mesma localiza-se a praia, que pela sua acessibilidade e disponibilidade de equipamentos de apoio aos utentes, é a área mais predisposta e sujeita à utilização balnear.

 

 

O PRAZER DO SOL E DO MAR

Ilha de Tavira
Inserida no Parque Natural da Ria Formosa, é considerada uma das mais belas praias do Sotavento algarvio. Vasto areal branco, o seu acesso é feito por ligações regulares de pequenas embarcações a partir das Quatro Águas e também do centro da cidade durante o verão. Equipamentos de apoio e parque de campismo.

Cabanas
Separada por um braço da Ria Formosa, esta praia isolada e tranquila tem acesso por barco. Existem equipamentos de apoio. Junto à ria encontra-se o antigo Forte de São João da Barra, construção poligonal do séc. XVII/XVIII, atualmente propriedade particular.

Barril
Uma das mais emblemáticas praias do concelho localizada em frente ao aldeamento turístico das Pedras d’El Rei. É composta por um extenso areal, o seu acesso pode ser feito a pé ou através de comboio turístico. Situada na mesma praia, encontra-se a antiga Armação de Atum que remonta ao ano de 1842. O seu estado de conservação é muito bom, tendo o espaço sidoconvertido em área comercial. Próximo da Armação encontra-se o famoso “Cemitério das Âncoras”, cartaz de visita desta praia.

A zona oficial naturista
É integrada no Parque Natural da Ria Formosa e fica situada a 1500 metros da última concessão de toldos, junto ao terminal de comboios do Barril e no sentido da praia do Homem Nu.

Em toda a zona litoral do concelho existem várias áreas naturais de salinas, sapais e dunas repletas de biodiversidade, inseridas em pleno Parque Natural da Ria Formosa, e onde existe a possibilidade dos visitantes realizarem diversas atividades de contacto com a natureza e observação da fauna e flora local, sendo por isso um privilegiado destino de férias para os amantes da natureza.

Visite as nossas praias!

 


PARQUE NATURAL DA RIA FORMOSA

O Parque Natural da Ria Formosa caracteriza-se pela presença de um cordão dunar arenoso litoral (praias e dunas) que protege uma zona lagunar. Este sistema lagunar de grandes dimensões – estende-se desde o Ancão (concelho de Loulé) até à Manta Rota (concelho de Vila Real de Santo António) – inclui uma grande variedade de habitats: ilhas-barreira, sapais, bancos de areia e de vasa, dunas, salinas, lagoas de água doce e salobra, cursos de água, áreas agrícolas e matas, situação que, desde logo, indicia uma evidente diversidade florística e faunística.

O litoral do concelho de Tavira está integrado no Parque Natural da Ria Formosa, que constitui uma das áreas mais importantes do país para as aves migratórias, com particular destaque para as limícolas e alguns anatídeos.

Dado o elevado potencial produtivo que apresenta, a Ria é, extremamente, importante em termos económicos (constituindo, por exemplo, o maior centro de exploração de amêijoa do país), ecológicos e sociais, sendo de facto a base de sustento de muitas famílias.

Dos habitats aquáticos existentes na Ria Formosa, as salinas e o sapal assumem uma importante expressão em Tavira, sendo que neles podem observar-se um grande número de espécies representativas das zonas húmidas.

As salinas são habitats esculpidos pelo Homem que apresentam um ciclo hidrológico regular, proporcionando condições para o desenvolvimento de complexas teias alimentares entre vários seres vivos. Peixes como o peixe-rei (Atherina sp.) e os cabozes (Gobius sp.), particularmente juvenis, podem viver em salinas com uma concentração elevada de sal. Nas salinas geridas tradicionalmente, a densidade de seres vivos presentes na água é um chamariz para muitas aves, principalmente aves aquáticas invernantes. Para muitas espécies de aves limícolas e aquáticas, as salinas desempenham um importante papel como local de repouso e alimentação. Algumas são também um local de nidificação para algumas espécies de aves, como o perna-longa (Himantopus himantopus), o borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus) e o Alfaiate (Recurvirostra avosetta).

O sapal é caracterizado por possuir uma densa cobertura de vegetação que fica submersa durante a maré-alta e a descoberto durante a maré baixa. Apesar do seu aspecto pouco atraente, o sapal constitui um dos habitats da biosfera com maior produtividade. As águas dos sapais contêm grande quantidade de nutrientes. Por serem águas calmas, constituem um bom local de abrigo e permanência para numerosas espécies de animais, particularmente as marinhas, muitas das quais ali desovam e passam os estádios larvares e juvenis até que chegue o momento de migrarem para o mar, onde completam o ciclo biológico; o sapal funciona, portanto, como “maternidade”. Da conservação do sapal depende a abundância de peixe, moluscos e crustáceos nas águas costeiras, de onde o Homem retira uma parte da sua subsistência. A elevada produtividade do sapal condiciona também o número de aves sedentárias que nele encontram abrigo e alimento. Para as aves migradoras, os sapais da Ria Formosa constituem pontos de paragem fundamentais durante as suas migrações entre a Europa e África.

As plantas de sapal exibem adaptações que lhes permitem sobreviver à submersão periódica pelas marés, ao encharcamento permanente do substrato e aos teores elevados de sal. No sapal baixo domina Spartina marítima (morraça), nas zonas quase permanentemente submersas, e Atriplex portulacoides, Suaeda marítima e Arthrocnemum perenne a níveis mais elevados.

Nas zonas de vasa, podem observar-se, sobretudo durante a baixa-mar, várias aves alimentando-se no lodo. Estas aves são designadas, genericamente, por limícolas e alimentam-se de pequenos organismos (vermes, crustáceos, moluscos) que vivem enterrados na vasa. As aves mais frequentes são a garça-brancapequena (Egretta garzetta), a garça-cinzenta (Ardea cinérea), o perna-longa (Himantopus himantopus), a cegonha-branca (Ciconia ciconia), o perna vermelha (Tringa totanus), o pilrito-comum (Calidris alpina) e o borrelho-de-coleira interrompida (Charadrius alexandrinus).


SERRA DO CALDEIRÃO

A Serra do Caldeirão é maior cordilheira Algarvia, estendendo-se desde a Ribeira de Odelouca até aos planaltos do Nordeste algarvio. O seu ponto mais alto no concelho de Tavira localiza-se em Alcaria do Cume (535 m).

Trata-se de uma paisagem com elevações arredondadas e relevo acidentado com densa rede hidrográfica, constituída na sua maioria por cursos de água temporários ladeados por galerias ripícolas, onde predomina o freixo.

A Serra do Caldeirão é formada maioritariamente por rochas xistosas onde predominam as estevas. As espécies mais notáveis de fauna presente são: a águia-de-bonelli, o veado, o javali, o coelho e a lebre. As culturas agrícolas predominantes na serra do Caldeirão são as de sequeiro – amendoeira, alfarrobeira e oliveira. A floresta é dominada: pelo sobreiro, azinheira, pinheiro e eucalipto.

 

Fontes e Créditos
Camara Municipal de Tavira
Turismo do Algarve

BOA MESA...

O peixe fresco grelhado é, obviamente, uma escolha acertada em terras de pescadores, como Tavira, e das povoações do litoral. Ao peixe, juntam-se também a lagosta, o camarão, a amêijoa e outros mariscos vindos do mar ou da Ria Formosa.

Os apreciadores da cozinha típica devem provar a saborosa sopa de conquilhas, a açorda de marisco, à qual não faltam o lingueirão, o berbigão, as gambas e as amêijoas, o atum de cebolada, a feijoada com lingueirão ou o xerém com amêijoas, a que a farinha de milho – denominada xerém – dá um sabor muito especial. Tem fama o arroz de polvo de Santa Luzia. Igual reputação envolve a receita serrana de borrego no tacho, temperado com perfumadas folhas de louro.

Nos doces, a escolha é vasta. Desde o folhado de Tavira, aos dom-rodrigos, carriços e merengues de receita tradicional.
Os vinhos tintos de Tavira têm o gosto do sol que amadurece as uvas e as enriquece em açúcar.

 A gastronomia está intimamente ligada à história e às características geográficas e sociais de uma região. No passado, Tavira foi um importante porto de pesca, sendo a captura e transformação do atum, até cerca de 1950, uma das principais atividades económicas

Contudo, não podemos esquecer a serra e o interior, onde a perna de cabrito no forno, a açorda de galinha, a caça, os enchidos, o queijo fresco de cabra e ovelha fazem parte da oferta gastronómica.

Nos restaurantes e pastelarias de Tavira, poderá ainda deliciar-se com os magníficos doces feitos à base de amêndoa, gila, alfarroba, figo e com os folhados de Tavira. Provar uma aguardente de medronho ou figo, produzidas artesanalmente nas freguesias de Santo Estêvão e Santa Catarina da Fonte do Bispo.

Todos os anos decorrem dois festivais gastronómicos, o Festival de Gastronomia Serrana (março/ abril), com especialidades do interior, e o Festival de Gastronomia do Mar (maio), com especialidades do litoral. A junção de sabores e aromas, fruto da criatividade de quem cozinha por gosto e que tem ao seu dispor os melhores ingredientes, que se distinguem pela frescura e qualidade, fazem surgir novos pratos que, de ano para ano, vão conquistando mais apreciadores. Difícil é escolher o restaurante onde degustar estas iguarias.

 

 

... E BOM VINHO

A importância do vinho na região do Algarve remonta à presença muçulmana, não só pelo cultivo da vinha, mas também pelo comércio e exportação, bastante acentuados em Tavira.

Neste momento, a única adega da região demarcada de Tavira é a Quinta dos Correias. Surpreenda-se com a qualidade da vinha situada em terreno arenoso, com calhau e argiloso e com alguns afloramentos calcários. A vinha é composta por cascas Castelão, Cabernet-Sauvignon e Touriga-Nacional.

 

Fontes e Créditos
Camara Municipal de Tavira
Turismo do Algarve