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VILA NOVA DE CERVEIRA, vila das artes!

Sejam bem-vindos a uma simbiose perfeita de natureza conjugada com história, arte, culturagastronomia.
Está convidado para partir à descoberta de Vila Nova de Cerveira!

Fundada no séc. XIV por D. Dinis, sob a condição de se juntarem cem moradores para a constituir, a vila tomou o nome de Cerveira devido à colónia de cervos que existiam na região.

Vila Nova de Cerveira é uma lindíssima Vila Minhota, sede de concelho, bem na região Norte, debruçada sobre o Rio Minho que a separa da vila Espanhola de Góian, Cuja travessia é efectuada por um ferry-boat. Vila fronteiriça, desenvolveu-se em volta das suas muralhas, que a protegiam dos ataques Espanhóis, situada numa região de grande beleza natural.

Vila histórica, predominantemente rural, mas com algumas indústrias que se têm desenvolvido nos últimos anos, Vila Nova de Cerveira é famosa pela sua prestigiada Bienal de Artes Plásticas, que atrai muitos visitantes e conceituados artistas nacionais e internacionais, realizada desde 1978.

A origem do nome Vila Nova de Cerveira tem duas possíveis explicações: poderá derivar de uma grande colónia de cervos que existia na região, ou poder-se-á referir ao primeiro Senhor de Cerveira que teve solar por estes sítios no tempo do Rei D. Sancho I.

A ocupação das margens do rio Minho tem início na Pré-História, sendo já vários os vestígios detetados no concelho, passando por seixos talhados e gravuras rupestres. Contudo, uma das principais descobertas foi o tesouro da sepultura da Quinta de Água Branca, pertencente à Idade do Bronze e cujo espólio está integrado nos tesouros do Museu Nacional de Arqueologia.

As fronteiras continuaram no entanto a ser palco de confrontos e disputas entre portugueses e espanhóis que culminam no séc. XVII com as Guerras da Restauração. Para proteção da Vila, o Governador de Armas do Minho manda construir duas fortificações, a Atalaia do Alto do Lourido e o Forte de Lovelhe.

As suas várias casas apalaçadas, brasonadas e típicos solares minhotos concedem-lhe um tom senhorial, que denota a importância e poderio económico ao longo dos séculos, enriquecendo a beleza da vila, envolta ela própria num ambiente idílico de montanhas verdejantes e copiosos cursos de água.

Com uma ocupação que remonta à idade do Bronze, a sua relevância é elevada com a atribuição da Carta de Foral por D. Dinis, corria o ano de 1321, e através da qual se mandava construir o Castelo de Cerveira, atualmente um dos principais ex-libris mais visitados por turistas que se deixam encantar pela sua particularidade arquitetónica e a beleza da paisagem que dele se disfruta.

Cerveira é uma das terras do escultor José Rodrigues. Ajudou a fundar a Bienal de Artes, em 1978, comprou e restaurou, na década de 80, o devoluto Convento de São Paio, onde fixou residência e colocou muito do seu espólio artístico, e criou algumas das mais simbólicas peças escultóricas da vila, como o já referido Cervo, o Esforço, perto da câmara, e a Navegações, junto ao rio. A interação entre a arte e a natureza é um dos segredos desta vila do Alto Minho. Foi isso que atraiu José Rodrigues e é isso que continua a chamar milhares de pessoas.

A frescura retemperadora do Parque do Castelinho, onde é mostrado às crianças o percurso do rio Minho, permite ganhar energia para uma visita demorada ao Aquamuseu. Em apenas uma década, este espaço, que fala das espécies e mostra boa parte da fauna, como as lontras, o salmão, o sável ou a lampreia e que conta a história e mostra as artes da pesca no rio Minho, tornou-se no museu mais visitado do Alto Minho.

Não deixe também de visitar a bonita Igreja Matriz, a Capela da Misericórdia, a Casa Verde, o Convento de São Paio, o Solar dos Castros ou admirar no cimo do monte uma notável escultura em ferro, de José Rodrigues, simbolizando o Cervo de “Cerveira”.

A ilha da Boega em Vila Nova de Cerveira, tem uma curiosa forma.  Vista do alto do Monte da Senhora da Encarnação em Gondarém, pode ver-se um coração verdejante em pleno Rio Minho. Esta é só uma das muitas paisagens deslumbrantes que o Rio Minho oferece!

A gastronomia da região é influenciada pela riqueza do Rio, que oferece também panoramas indescritíveis, e a oferta de restauração em Vila Nova de Cerveira é de qualidade, com destaque para pratos como a lampreia, o sável ou a muito apreciada tainha.

 


VILA DAS ARTES

Terra da Bienal mais antiga da Península Ibérica e detentora de um valioso património vocacionado para o turismo cultural, Vila Nova de Cerveira é conhecida nacional e internacionalmente como a ‘Vila das Artes’, “cognome” reconhecido internacionalmente resultante do pioneirismo na realização das Bienais Internacionais de Arte que tiveram o seu início em 1978. O Concelho passou, então, a ser o ponto de encontro de artistas oriundos de todo o mundo.

A oferta cultural de excelência de Vila Nova de Cerveira é hoje um fator incontornável que distingue o Concelho e as suas gentes, surpreendendendo e proporcionando uma experiência sensorial única às várias faixas etárias.

O desafio e a ambição do Município é o de um trabalho contínuo para alcançar o desenvolvimento de novas abordagens culturais, cativando novos públicos e potenciando uma visibilidade além-fronteiras.

 

 

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Fontes e Créditoswww.cm-vncerveira.pt
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CASTELO DE VILA NOVA DE CERVEIRA

Surgiu por volta de 1320, por vontade do monarca D. Dinis, com a finalidade de defender a recém criada povoação de Vila Nova de Cerveira.

Conserva ainda toda a couraça medieval de muros, cujas pedras enegrecidas pelo tempo mostram as marcas dos 55 pedreiros que o reformaram nos fins do século XV. Mantêm-se íntegras algumas portas, tais como a do acesso e a de recurso, habitualmente denominada porta da traição, ambas de tipo ogival correspondente à época da construção: a porta de honra é a da torre principal (dos Mouros ou de Menagem) e que foi demolida até meio em 1844. Sobre as aduchas dos seus arcos vêem-se ainda os escudos de D. Dinis.

As cortinas entre os cubos salientes denotam obra de várias épocas, como facilmente mostram o modo de construção, indo o enxerto da bateria joanina sobre o rio, pelo lado do poente.

 

CERVO (MIRADOURO)

A escultura do Cervo, da autoria do escultor José Rodrigues, localiza-se no cimo de uma colina, denominada de Alto do Crasto e devido à sua localização, é um miradouro por excelência.

Surgiu como forma de homenagem ao símbolo da vila, num local onde em tempos idos, os veados cobriam as encostas férteis em pastos.

 

CONVENTO DE S. PAIO

A cerca de 6 quilómetros a nascente de Vila Nova de Cerveira, no extremo das freguesias de Loivo e Candemil, encontra-se o Convento de S. Paio. Teve como fundador o frei franciscano Gonçalo Marinho, que aproveitou a existência no local de uma antiga ermida dedicada a S. Paio, para construir o convento, em 1932. Todavia, só no século XVII adquiriu a estrutura que hoje ainda se mantém.

O edifício acabou por cair em ruínas aquando da extinção das ordens religiosas em Portugal. O recheio do convento foi saqueado ou desviado para outros espaços.

Atualmente, o convento sofreu uma restauração pelo atual proprietário, o escultor José Rodrigues, que teve o cuidado de acautelar uma parte significativa da sua traça primitiva e o transformou num Centro de Arte, com um espólio bastante significativo de Pintura, Escultura e Arte Sacra.

 

FORTE DE LOVELHE

A situação fronteiriça de Vila Nova de Cerveira, expô-la com gravidade aos perigos da guerra com a vizinha Espanha. Entretanto, para fechar o cerco a qualquer tentativa de passagem pelo Rio Minho, foi construído o Forte de Lovelhe.

O Forte é produto de engenharia militar da época, foi construído entre 1660 e 1662 sob a direção do Mestre de Campo General D. Francisco de Azevedo. É uma fortaleza abaluartada, com a forma de um trapézio e estava preparado para resistir às tentativas de união ibérica preconizada pela dinastia filipina, acabando contudo por prestar outros relevantes serviços ao país, nas guerras que se seguiram, isto é na Guerra de Sucessão de Espanha, na Guerra do Pacto de Família e na Guerra Peninsular. A sua ação foi contudo bem mais relevante, quando das Invasões Francesas, ao impedir as tropas sob o comando de Soult de efetuarem a travessia do Rio Minho, em frente a Vila Nova de Cerveira, em 13 de Fevereiro de 1809.

 

IGREJA MATRIZ

A Igreja atual, dedicada a S. Cipriano, apresenta, na sua fábrica, planta de três naves, separadas por arcos formeiros assentes em grossas colunas toscanas, um arco triunfal de meio ponto, neoclássico, e uma capela-mor relativamente exígua para as proporções da igreja. Em contrapartida, exibe um retábulo barroco de grande beleza, bem como outros laterais da mesma época. A fachada é de feição barroca, bastante imponente e abraçada por duas torres sineiras.

Esta igreja foi reconstruída no século passado, após o derrube de quase toda ela por um vendaval, em 2 de Janeiro de 1877.

 

ARO ARQUEOLÓGICO DE LOVELHE

Localizado entre a Ponte da Amizade e a Praia da Lenta, compreende uma vasta área com vestígios arqueológicos que nos mostram os últimos 2100 anos de história. O monte de Lovelhe foi um local que desde cedo conheceu a ocupação humana. Corria o final do 1º milénio a.c. quando aqui surgiu o primeiro povoado - um castro. Tratava-se de uma pequena comunidade vocacionada para a exploração dos recursos piscícolas. Contudo, este local rapidamente conheceria o advento da romanização, fruto da facilidade de contactos comerciais que se podiam desenvolver através do Rio Minho.

Aliás, ao chegarmos ao séc. IV d.c., momento em que aqui existia uma importante villae romana, vamos detetar a existência de um porto, e vastas áreas de armazenagem de ânforas, vasos destinados a conter vinho, azeite entre outros produtos, todos eles destinados, àquilo que era à época um comércio bem estruturado. Desta forma vemos surgir entre os inúmeros vestígios arqueológicos restos de cerâmicas gregas, vidros fenícios e moedas romanas provenientes dos locais mais distantes do Império.

 

IGREJA DA MISERICÓRDIA

A Igreja da Misericórdia é dedicada ao Senhor Ecce-Homo, cuja imagem, segundo a tradição, foi encontrada enterrada no lugar das Cortes e, desde tempos imemoriais profundamente venerada pelos povos da região e até da vizinha Galiza.

A sua existência remonta à criação da Santa Casa da Misericórdia, que da veneração pelo Senhor Ecce- Homo mandou construir um altar em inícios do séc. XVII, para mais tarde ampliar para uma capela. A construção da igreja atual foi iniciada por volta de 1811. Sobre a porta principal sobressai a coroa da realeza portuguesa. No interior da igreja conservam-se duas imagens anteriores à construção da mesma: Nossa Senhora do Leite, em pedra ançã, do séc.XV e o Senhor Ecce-Homo, em madeira, coberto por um manto, do final do séc.XVI.

 

ROTEIRO PELA NATUREZA

O concelho de Vila Nova de Cerveira foi bafejado por uma beleza natural ímpar que pode ser admirada de uma forma abrangente no Monte da Encarnação junto ao “Cervo Rei”, escultura do Mestre José Rodrigues.

A natureza é, realmente, uma presença constante: são inúmeros os miradouros que se encontram em locais privilegiados e considerados pontos únicos nos quais se pode observar Cerveira e as suas fronteiras.

Os rios e regatos criaram em Vila Nova de Cerveira outras áreas de importante riqueza e beleza natural. Os bosques ribeirinhos ou ripícolas e também os bosques palustres (salgueiros e amiais junto ao Rio Minho) apresentam verdadeiros nichos de uma complexa associação de espécies vegetais, capazes de albergar uma importante comunidade animal, que a utiliza de forma tridimensional como corredor ecológico, que tornam a paisagem de Vila Nova de Cerveira verdadeiramente única.

O Alto Minho apresenta um complexo mosaico paisagístico associado a um inegável património natural e o Vale do Minho, à semelhança do Douro Vinhateiro, consubstancia em Portugal o binómio natureza/cultura, onde a ação humana moldou intensamente a paisagem, tornando-se assim num componente indissociável do ecossistema.

Em Vila Nova de Cerveira é inegável a riqueza de percursos pedestres, por entre a montanha e o rio, nas várias freguesias do concelho.

 

ECOPISTA DO RIO MINHO

A Ecopista – Caminho do Rio é uma vivência de contrastes da paisagem que nos mostra uma realidade diversa e nos conduz pela memória dos tempos à relação do Homem com o rio Minho.

Ao longo de uma extensão de 13 kms na margem ribeirinha do concelho de Vila Nova de Cerveira, esta é uma infraestrutura que combina desporto e lazer associados a uma ambiente natural, potenciando estilos de vida saudáveis, com consequente melhoria da qualidade de vida e bem-estar da população, ao mesmo tempo que reduz o estilo de vida sedentário e promove e dinamiza as atividades relacionadas com o ecoturismo.

A 1ª fase, da Praia da Lenta ao Parque de Lazer do Castelinho, proporciona uma paisagem mais humanizada, onde dominam as evidências da necessidade do Homem em estabelecer uma relação estreita com o rio, outrora por razões de subsistência e de defesa do território e em tempos mais recentes pela necessidade de contemplação de paisagens idílicas e de comunicação entre povos. São exemplos disto a praia fluvial, a Ponte da Amizade, a área urbana de Vila Nova de Cerveira e o Parque de Lazer do Castelinho. Na proximidade deste parque é possível tomar contacto com uma das atividades ancestrais no rio Minho – a pesca, observando-se um conjunto de embarcações, algumas tradicionais, que são o último retrato de uma prática que até meados do século XX se desenvolvia ao longo deste percurso marginal, com os portos de pesca da Lenta, Linhares (a jusante da ponte), do Choqueiro (VN Cerveira) e da Mota, a fazerem, atualmente, apenas parte de um património passado da cultura local.

Ao longo deste percurso somos envolvidos numa paisagem mista entre uma área terrestre, cujo legado resulta da atividade agrícola, e uma área fluvial onde domina a vegetação ao longo das margens em que predominam o salgueiro e o amieiro, assim como elementos paisagísticos comuns em todo o estuário do rio Minho, como são as ilhas da Boega e dos Amores.

A 2.ª Fase da Ecovia “Caminho do Rio” tem uma extensão aproximada de 6,5 km e aproveita na maior parte do percurso trilhos ou caminhos de servidão já existentes. À semelhança do trajeto da 1.ª Fase adotou-se uma uniformidade de soluções técnicas e funcionais, pretendendo-se a criação de um percurso harmonizado com a paisagem envolvente, sem recorrer a alterações na topografia do terreno nem a alteração/destruição dos alinhamentos vegetais existentes.

 

 

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Fontes e Créditoswww.cm-vncerveira.pt
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A riqueza gastronómica do Vale do Minho é ideal para "retemperar" energias após tantas actividades de animação e lazer. O desfrute das iguarias típicas é, também, um reencontro com as raízes da região. 

Os pratos tipicamente característicos de Cerveira estão relacionados com o Rio Minho, Arroz de Lampreia, Debulho de Sável do Rio Minho, Lampreia refogada, Tainha assada no fornoLampreia e Sável do rio Minho, mas também o Galo de Cabidela, Patanisca, Rojões à minhota e Cozido à Portuguesa.

Na doçaria tradicional destacam-se o biscoito de milho, confecionado com a mais fina farinha de milho sendo famoso pela sua tipicidad e sabor refinado, o arroz doce ou o leite-creme queimado.

Uma vez que foi nesta região que surgiu pela primeira vez o Vinho Alvarinho, as refeições deverão ser acompanhadas pelo inigualável Vinho Alvarinho, que possui um teor alcoólico superior aos restantes vinhos verdes.

O Veado à D. Dinis surge como um novo ícone gastronómico a ser explorado e que associa história e tradição à contemporaneidade artística. Trata-se de um prato refinado que combina a nobre carne com os grelos frescos salteados e a broa de milho esculpida pela ‘Vila das Artes’. Ao lado, acompanha com estaladiças camadas de batatas da terra, envolvidas numa explosão aromática de anéis de cebola translúcidos e caramelizados.

 

 

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